São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 2003 | |
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FALTA POUCO PROFESSORES PODEM AJUDAR CANDIDATO A PLANEJAR REVISÃO Na reta final, vestibulando deve manter ritmo de estudo
LUIS RENATO STRAUSS DA REPORTAGEM LOCAL Faltam apenas dez dias para o início das provas dos vestibulares das universidades estaduais paulistas. Nessa etapa, o estudantes deve ainda manter o ritmo de estudo ou até ampliar a carga de leitura, mas sempre levando em conta os seus próprios limites. "O ideal é que o estudante mantenha o ritmo. Ele não conseguirá triplicar a quantidade de estudo. No máximo, aumentará de 10% a 20% a carga de trabalho", afirma Ernesto Birner, coordenador do curso Anglo. De acordo com Birner, o estudante deve rever os conceitos que domina e aqueles que ainda não tem plena segurança. "Não é momento para aprender matérias novas. A capacidade de assimilação neste momento é reduzida." O aluno deve fixar o que já tem domínio e procurar fortalecer as habilidades nos temas que ainda trazem insegurança. A resolução de exercícios deve ser a principal base de trabalho. A solução para as dúvidas que surgirem é procurar livros e professores. Para Vera Lucia Antunes, coordenadora do curso Objetivo, o aluno deve intercalar o estudo de cada disciplina, ora de humanas, ora de exatas, ora de biológicas, o que dará ritmos diferentes de trabalho, evitando o cansaço. "O estudante não pode estudar apenas o que gosta. Ele deve trabalhar também com os assuntos dos quais não gosta." Segundo ela, é importante verificar se os conteúdos de todas as disciplinas foram encerrados antes de começar a revisão. Ela recomenda que o estudante procure um professor ou um monitor para fazer um plano de revisão. Eles saberão quais são os tópicos mais importantes, como aqueles que sempre são cobrados nos vestibulares ou que são a base para o entendimento de outros temas. Assim, o tempo será mais bem aproveitado. Família Os pais também têm uma função fundamental nesta etapa. De acordo com Birner, há dois erros comuns. O primeiro é ser omisso e não mostrar interesse pelas provas que estão chegando. O segundo é pressionar os filhos ou mesmo fazer chantagem, como "se você não for aprovado, a partir do ano que vem terá de trabalhar". "É interessante que o pai ou a mãe contem algo do cotidiano deles que seja similar à situação que os filhos estão vivendo agora." Texto Anterior: Atualidades: Bush anunciou novas sanções contra Cuba Próximo Texto: Com a proximidade das provas, alunos enfrentam ansiedade e nervosismo Índice |
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