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      São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 2003
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Ação do cotidiano faz parte do tratamento

DA REPORTAGEM LOCAL

Logo ao chegar à sala em que faria sessão de terapia ocupacional na AACD, Ronaldo de Jesus Vicente, 29, tomou uma bronca de sua terapeuta porque um enfermeiro empurrava a sua cadeira de rodas .
Ele começou a fazer o tratamento há um mês, apesar de ter se acidentado em 1997. De lá até agora, passou por um tratamento médico para resolver, por exemplo, lesões devido ao tempo que passa sentado. "Já estou melhorando o jeito de pegar objetos", disse.
Após se acomodar atrás de uma mesa, a terapeuta colocou um bracelete de dois quilos em cada braço de Ronaldo Vicente. Para isso ele mesmo teve de tirar o seu relógio, apesar da dificuldade. "Faz parte do tratamento o paciente fazer sozinho suas atividades. Ele deve vir empurrando sua cadeira e, se usa relógio e consegue tirá-lo, ele mesmo deve fazê-lo", disse Françoise Sauron, terapeuta de Ronaldo Vicente.
Uma atividade simples como pegar cones empilhados e colocá-los em outro lugar também tem uma finalidade no tratamento. A musculatura do braço, da mão e do ombro é fortalecida, além de ele aprender a segurar os objetos.


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