São Paulo, quarta-feira, 16 de junho de 2010
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CARREIRA

Tecnologia muda engenharia elétrica

Áreas de telecomunicações e desenvolvimento de redes sem fio estão entre as que mais atraem formados

PATRÍCIA GOMES
DE SÃO PAULO

Uma das modalidades mais antigas da engenharia, a elétrica vive hoje um mercado aquecido.
Num passado não muito remoto, os profissionais dessa área se ocuparam da geração, da transmissão e da distribuição de energia, além da produção dos equipamentos eletrônicos mais arcaicos e de viabilizar a produção nas primeiras indústrias.
Com o passar dos anos, a tecnologia foi tornando o ofício dos engenheiros mais complexo e diversificado.
Hoje, a engenharia elétrica cresceu e se subdividiu. Áreas como controle e automação, eletrônica e telecomunicações se emanciparam e, em muitas escolas, são engenharias independentes.
Segundo Paulo Garcia, coordenador do curso no Mackenzie, os mercados mais aquecidos atualmente são os relacionados a telefonia, a telecomunicações e ao desenvolvimento de redes de comunicação sem fio.
Taynan Santin, 19, que estuda na Anhembi Morumbi, trabalha há um ano e meio na indústria automobilística e já flerta com outras áreas: informática e telecomunicações. "Não cogito a hipótese de não ter emprego no fim do curso", afirma.
Mas, para entrar nesse mercado tão promissor, o aluno precisa estar preparado para encarar muita física e matemática nos cinco anos de faculdade. "É preciso ter afinidade com essas disciplinas", diz Carlos Magno Lopes, coordenador do curso da Anhembi.


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