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FORA DE SP
Ciências sociais são ponto forte da UnB
Reitor diz que 75% dos docentes trabalha em regime de dedicação exclusiva, com projetos de ensino e pesquisa
ANDRESSA TAFFAREL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Criada em 1962, dois anos
após a fundação da capital
federal, a Universidade de
Brasília teve suas primeiras
aulas no prédio do Ministério
da Saúde. A instituição foi
crescendo com a cidade.
Alunos de arquitetura e urbanismo aprendiam na prática, acompanhando o trabalho nos canteiros de obras.
Hoje, é a qualidade do ensino, em especial dos cursos
na área de ciências sociais,
que atrai a atenção dos estudantes, segundo o reitor da
universidade, José Geraldo
de Sousa Junior. A UnB tem
IGC 4 (índice do MEC que mede a qualidades das instituições e tem escala de 1 a 5).
O número de professores
com dedicação exclusiva é
outro ponto forte da universidade, que tem mais de 75%
dos docentes trabalhando
com projetos de ensino, pesquisa e extensão.
Participante do Reuni
(programa de expansão), a
UnB teve de remanejar aulas
devido às obras em seus campi, principalmente em Ceilândia, Gama e Planaltina.
Nos três locais, as turmas
têm aulas provisoriamente
em fóruns, escolas e outras
áreas cedidas pelo governo
de Brasília, o que desperta
críticas. "O uso desses espaços não traz uma identidade
universitária para os estudantes", diz Thiago Magalhães, coordenador do Diretório Central dos Estudantes.
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