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Ainda há no mercado muitos profissionais sem formação, de acordo com sindicato
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Cerca de 800 mil pessoas
atuam como secretárias no Estado de São Paulo, segundo o
Sinsesp (Sindicato das Secretárias do Estado de São Paulo).
No entanto, apenas 5.000 estão
associadas ao sindicato da categoria -3% são homens.
"Falta um conselho que responda pelas secretárias, para
fiscalizar a profissão", afirma
Maria do Carmo Assis Todorov,
diretora do Sinsesp. "O mercado recebe muita gente que não
é formada em secretariado, e isso contribui para prejudicar a
imagem da profissão."
Segundo Todorov, o piso salarial para uma secretária de nível técnico é de R$ 715. Já a que
tem nível superior recebe, pelo
menos, R$ 987. "Mas uma profissional que sabe, no mínimo,
três idiomas e conhece bem a
empresa em que trabalha pode
ganhar até R$ 8.000."
Mercado
Para conseguir espaço no
mercado de trabalho, as secretárias devem buscar uma boa
formação, afirma Mariana Nabela, coordenadora de eventos
da Catho Educação Executiva,
empresa de recursos humanos.
"A maioria delas não se forma
em secretariado. Mas percebe-se que as que têm essa especialização enxergam a profissão
como algo estratégico. Elas
conseguem subir na carreira."
Segundo Nabela, a tendência
do mercado é contratar grupos
de secretárias que auxiliam vários executivos de uma empresa ao mesmo tempo. "É fundamental que ela entenda de comunicação, solução de conflitos, que saiba qual é o produto
que os executivos defendem,
para potencializar o trabalho e
acompanhar o ritmo deles."
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