São Paulo, terça-feira, 16 de outubro de 2007
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Ainda há no mercado muitos profissionais sem formação, de acordo com sindicato

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cerca de 800 mil pessoas atuam como secretárias no Estado de São Paulo, segundo o Sinsesp (Sindicato das Secretárias do Estado de São Paulo). No entanto, apenas 5.000 estão associadas ao sindicato da categoria -3% são homens.
"Falta um conselho que responda pelas secretárias, para fiscalizar a profissão", afirma Maria do Carmo Assis Todorov, diretora do Sinsesp. "O mercado recebe muita gente que não é formada em secretariado, e isso contribui para prejudicar a imagem da profissão."
Segundo Todorov, o piso salarial para uma secretária de nível técnico é de R$ 715. Já a que tem nível superior recebe, pelo menos, R$ 987. "Mas uma profissional que sabe, no mínimo, três idiomas e conhece bem a empresa em que trabalha pode ganhar até R$ 8.000."

Mercado
Para conseguir espaço no mercado de trabalho, as secretárias devem buscar uma boa formação, afirma Mariana Nabela, coordenadora de eventos da Catho Educação Executiva, empresa de recursos humanos. "A maioria delas não se forma em secretariado. Mas percebe-se que as que têm essa especialização enxergam a profissão como algo estratégico. Elas conseguem subir na carreira."
Segundo Nabela, a tendência do mercado é contratar grupos de secretárias que auxiliam vários executivos de uma empresa ao mesmo tempo. "É fundamental que ela entenda de comunicação, solução de conflitos, que saiba qual é o produto que os executivos defendem, para potencializar o trabalho e acompanhar o ritmo deles."


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