São Paulo, quinta-feira, 19 de junho de 2003 | |
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CARREIRA/AVIAÇÃO CIVIL RECENTE NO PAÍS, FACULDADE FORMA PILOTO PRIVADO E COMERCIAL E PARA GESTÃO DE AEROPORTOS Curso de pilotagem ajuda a realizar o sonho de voar
RICARDO LISBÔA FREE-LANCE PARA A FOLHA A idéia de voar, para os brasileiros, não é nenhuma novidade, afinal, a figura de Santos Dumont como o "pai da aviação" acompanha qualquer estudante desde as primeiras séries, geralmente a época em que o desejo de pilotar um avião aparece. Mas só há pouco tempo os cursos de aviação civil e de ciências aeronáuticas ficaram disponíveis para os que resolvem levar o sonho a sério. O primeiro curso desse tipo apareceu na PUC/RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) devido a uma parceria em 1993 com a Varig. As empresas aéreas são as principais interessadas nessa mão-de-obra especializada, apesar de o diploma universitário não ser obrigatório para quem deseja pilotar aviões e helicópteros. Quem quiser entrar nesse mercado deve se informar minuciosamente sobre a forma de trabalho da instituição escolhida, pois elas atuam de forma bem distinta. Na faculdade de aviação civil da Universidade Anhembi Morumbi (UAM), em São Paulo, o curso tem uma linha seqüencial na qual o aluno já se torna gestor de aeroportos em dois anos e, caso queira, pode continuar por mais um ano e acumular também a função de piloto de aeronaves. A PUC/RS exige, além do vestibular, que o estudante já tenha o seu brevê (leia texto abaixo). "Cobramos muito do nosso aluno quando ele entra para que ele tenha mais facilidade de sair da faculdade", diz a diretora da Faculdade de Ciências Aeronáuticas, Maria Regina Xausa. A questão financeira também deve ser levada em conta. Todas as universidades brasileiras que oferecem o curso são pagas, e as horas de vôo, indispensáveis, são cobradas por fora. Uma dica é procurar saber se a faculdade possui simuladores de vôo, que descontam algumas horas no tempo final necessário para conseguir a licença. Mercado de trabalho Faculdade terminada, diploma e quepe de aviador na mão, mas e o trabalho? Desde os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, as empresas aéreas de todo o mundo enfrentam um período de recessão. Em compensação, a frota de táxi aéreo e jatos particulares não pára de crescer. "O Brasil tem o maior número de aeronaves executivas do mundo. Existe campo de trabalho. Além disso, apenas 66 dos mais de 2.000 aeroportos do Brasil são geridos pela Infraero", diz o coordenador do curso de aviação civil da UAM, Edson Cabral. Texto Anterior: História: A formação do islamismo no Oriente Médio Próximo Texto: Mulheres ainda são a minoria Índice |
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