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Mulheres ainda são a minoria
FREE-LANCE PARA A FOLHA
A primeira coisa que se percebe em uma sala de aula de
um curso de ciências aeronáuticas é a falta de alunas. Na
Universidade Anhembi Morumbi, por exemplo, as alunas
não chegam a 5% do total.
Independentemente do sexo, o que muitas vezes leva
uma pessoa a ingressar na graduação é já trabalhar na área e
buscar um curso universitário
para completar a formação.
Pertencer a uma árvore genealógica ligada à aeronáutica
também costuma contar bastante na hora de escolher a carreira, tanto para homens
quanto para mulheres.
O estudante do quinto semestre de aviação civil da
UAM Cássio Nogueira Ruiz,
21, é um dos muitos que têm
pilotos na família. "Isso foi bacana para eu decidir, mas esse
é um curso para o cara que
realmente gosta muito."
Para Guilherme Ponzoni, 20,
do quinto semestre, não há espaço para os que vêem a profissão de piloto com o glamour vendido pelos filmes. "Para ser
piloto, o que importa é se interessar por avião. Quem imagina que vai viajar para conhecer o mundo acaba se dando mal."
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