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      São Paulo, quinta-feira, 19 de junho de 2003
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Mulheres ainda são a minoria

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A primeira coisa que se percebe em uma sala de aula de um curso de ciências aeronáuticas é a falta de alunas. Na Universidade Anhembi Morumbi, por exemplo, as alunas não chegam a 5% do total.
Independentemente do sexo, o que muitas vezes leva uma pessoa a ingressar na graduação é já trabalhar na área e buscar um curso universitário para completar a formação.
Pertencer a uma árvore genealógica ligada à aeronáutica também costuma contar bastante na hora de escolher a carreira, tanto para homens quanto para mulheres.
O estudante do quinto semestre de aviação civil da UAM Cássio Nogueira Ruiz, 21, é um dos muitos que têm pilotos na família. "Isso foi bacana para eu decidir, mas esse é um curso para o cara que realmente gosta muito."
Para Guilherme Ponzoni, 20, do quinto semestre, não há espaço para os que vêem a profissão de piloto com o glamour vendido pelos filmes. "Para ser piloto, o que importa é se interessar por avião. Quem imagina que vai viajar para conhecer o mundo acaba se dando mal."


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