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Até escolha de local de prova foi afetada
DA REPORTAGEM LOCAL
Antes, era comum que os
grandes vestibulares aplicassem prova em colégios
públicos. Como aluguel,
pagavam R$ 1 por aluno.
Para reduzir despesas, agora, os locais preferidos são
prédios de grande porte
-em geral, faculdades particulares. A vantagem é que
parte dessas instituições
não cobra aluguel, como
forma de marketing.
"A gente acaba economizando também com recursos humanos. Em vez de
três coordenadores, só é
preciso um", disse Roberto
Costa, da Fuvest.
As mudanças nos grandes vestibulares foram estudadas para terem o menor impacto possível para
os candidatos, segundo os
coordenadores.
Na Unicamp, simulações
mostraram que a modificação na correção das redações mudaria apenas 2% da
lista de aprovados.
"Não haverá impacto
maior em pessoas de escolas públicas ou de particulares", disse Leandro Tessler,
da Comvest.
Simulações também foram feitas na Fuvest, mostrando que o impacto de
um único dia na primeira
fase seria pequeno.
Mesmo que haja pouca
mudança na lista da Unesp,
o coordenador, Fernando
Prado, considera que as
possíveis modificações serão perdas.
"Será com dor no coração
que faremos modificações.
Qualquer que seja a mudança, será um empobrecimento do nosso modelo.
Os alunos gostam de apenas uma fase", disse ele.
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