São Paulo, quinta-feira, 23 de janeiro de 2003 | |
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Recém-formada atua em ONG na área das relações de trabalho
DA REPORTAGEM LOCAL A recém-formada na USP Mafoane Odara Poli Santos, 25, não se interessou pela atuação em consultórios. Ela trabalha na ONG Ceert (Centro de Estudos das Relações do Trabalho e Desigualdade), em São Paulo, onde já estagiava antes de se formar. Ela presta consultoria a empresas e organizações para que saibam lidar melhor com as questões de raça e de gênero. Um dos trabalhos é desenvolver cursos de capacitação e treinamento para os funcionários. "A psicologia é importante no nosso trabalho porque ela lida com os indivíduos. Ela pega uma situação de vida de alguém e pensa como melhorá-la", disse ela, que também coordena o cursinho comunitário Psico-USP. Ainda neste ano, ela pretende iniciar o mestrado na USP, também pesquisando as relações raciais no Brasil. "Sempre gostei dessas questões e quase não há estudos de psicologia sobre o tema." A psicóloga também já fez estágio por seis meses em uma escola da favela Paraisópolis (zona sul da capital paulista), atendendo a oito crianças de seis e sete anos consideradas as mais agressivas do colégio. Outro trabalho que ela realizou durante a graduação utilizou, segundo a psicóloga, as noções de estatística e biologia que aprendeu no primeiro ano. Ela participou de uma pesquisa de acompanhamento de sono em um núcleo de estudos de ritmos biológicos na USP. Texto Anterior: Carreira/Psicologia: Graduação também tem aulas de exatas e biológicas Próximo Texto: Cartas Índice |
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