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CURSINHO
Além da parte pedagógica, avalie o preço e o acesso
A infraestrutura do cursinho também deve ser levada em conta
DA REPORTAGEM LOCAL
Como se não bastasse ter de
escolher a futura profissão e a
universidade onde gostaria de
estudar, os alunos que vão prestar vestibular e estão resolvidos
a recorrer a uma ajuda especializada precisam, antes, tomar
outra decisão também importante: escolher um cursinho.
São muitas decisões em um
curto período de tempo.
Para que esse processo aconteça da forma mais amena possível, a psicanalista e orientadora profissional da Colmeia
Maria Stella Leite aconselha os
alunos a considerarem alguns
fatores antes de se matricular:
preço, facilidade de acesso, desempenho dos alunos em vestibulares anteriores, proposta
pedagógica e infraestrutura.
"Alunos com facilidade de
dispersão, por exemplo, devem
procurar cursos que ofereçam
poucos alunos por classe", afirma a especialista, para quem as
turmas que fazem grandes revisões e não se direcionam a uma
área específica são boas aliadas
para quem ainda tem dúvidas
sobre qual carreira seguir.
Leite dá ainda outras dicas:
"É bom conversar com ex-alunos do cursinho e perguntar
aos colegas que já fazem pré-vestibular o que eles acham sobre o lugar que escolheram".
No quesito distância, a psicóloga e psicopedagoga Lissandra
Cianciaruso diz que é preciso
que o cursinho seja de fácil
acesso para que sobre tempo
para estudar. "Isso de "eu estudo no metrô" não é o ideal. Tem
barulho, movimento, é difícil
de fazer anotação e de se concentrar", afirma.
Leite e Cianciaruso concordam que essa decisão é importante e precisa ser tomada com
calma e racionalidade.
Na prática
Anamaria Andrade, 47, e a filha, Maria Flora, 18, passaram
por esse momento de decisão
juntas em outubro do ano passado. A garota cursava o terceiro ano do ensino médio numa
escola tradicional de São Paulo
e, desde o início do ano, já tinha
certeza sobre o curso que queria cursar. Ela sabia a universidade que queria e decidiu prestar vestibular já em 2009. Com
a mãe, Maria Flora pôs em prática um plano meticuloso.
"Foi tudo muito racional",
conta Anamaria, que descreve
o processo de escolha: a filha
fez uma pesquisa dos cursinhos
que ofereciam uma preparação
específica e curta para a instituição escolhida e considerou
uma lista de três opções.
Levou essa lista para a mãe e,
então, as duas foram procurar
cada um dos cursinhos para saber o preço, se o horário não
atrapalhava a escola e se era fácil de chegar e ir embora.
No fim dessas análises, as
duas escolheram o CPV e, hoje,
Maria Flora e Anamaria comemoram a aprovação da menina,
que vai começar a estudar administração na ESPM, o curso e
a faculdade que queria.
"No nosso caso, no ano passado, tudo se encaixou, e ficamos felizes com o curso. Se fosse neste ano, refaríamos todas
as considerações", diz a mãe.
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