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FOCO
Calouro prestou Unicamp 4 vezes até conseguir a vaga
DE SÃO PAULO
Para Bruno Mascagni, 22,
os 30 minutinhos de cochilo
na hora do almoço que tirava
sentado, com a cabeça apoiada numa prancheta, eram
fundamentais para o cérebro
funcionar até o fim do dia.
Foi depois de muito recorrer a essa estratégia, no sexto
vestibular, o quarto após começar a prestar medicina,
que Bruno trocou a prancheta pelo jaleco branco e a aula
de biologia do Anglo pela de
anatomia da Unicamp.
O caminho de Bruno até
uma vaga de medicina numa
universidade pública poderia ter terminado um ano antes. Mas ele não queria qualquer universidade.
Por isso, abriu mão de cursar a tão sonhada medicina
na USP-Ribeirão no ano passado para, diz, "se dar mais
uma chance".
"Quando a gente vai bem
no cursinho, a gente fica exigente", diz o calouro, que,
anos antes, no seu segundo
vestibular, já tinha desistido
de ir para Rio Claro estudar
biologia na Unesp.
Depois de tanto bater na
trave, a notícia chegou quando menos esperava. Ele estava dando banho no cachorro
quando sua mãe ligou, aos
prantos, dizendo que tinha
saído a lista da Unicamp.
"Foi a melhor sensação da
minha vida."
(PG)
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