São Paulo, quarta-feira, 26 de maio de 2010
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FOCO

Calouro prestou Unicamp 4 vezes até conseguir a vaga

DE SÃO PAULO

Para Bruno Mascagni, 22, os 30 minutinhos de cochilo na hora do almoço que tirava sentado, com a cabeça apoiada numa prancheta, eram fundamentais para o cérebro funcionar até o fim do dia.
Foi depois de muito recorrer a essa estratégia, no sexto vestibular, o quarto após começar a prestar medicina, que Bruno trocou a prancheta pelo jaleco branco e a aula de biologia do Anglo pela de anatomia da Unicamp.
O caminho de Bruno até uma vaga de medicina numa universidade pública poderia ter terminado um ano antes. Mas ele não queria qualquer universidade.
Por isso, abriu mão de cursar a tão sonhada medicina na USP-Ribeirão no ano passado para, diz, "se dar mais uma chance".
"Quando a gente vai bem no cursinho, a gente fica exigente", diz o calouro, que, anos antes, no seu segundo vestibular, já tinha desistido de ir para Rio Claro estudar biologia na Unesp.
Depois de tanto bater na trave, a notícia chegou quando menos esperava. Ele estava dando banho no cachorro quando sua mãe ligou, aos prantos, dizendo que tinha saído a lista da Unicamp. "Foi a melhor sensação da minha vida." (PG)


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