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São Paulo, quinta-feira, 26 de setembro de 2002 | |
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CURTA DURAÇÃO SURGIDOS EM 1996, CURSOS DURAM APENAS DOIS ANOS E NÃO DÃO DIREITO A DIPLOMA Ainda novidade, seqüenciais "pipocam" nas particulares
LUIS RENATO STRAUSS DA REPORTAGEM LOCAL Em 2000, eram 421, hoje são 671 os cursos seqüenciais autorizados pelo Ministério da Educação em todo o país -um crescimento de 59%. A criação e a expansão do número de vagas nessa modalidade de ensino superior, por um lado, amplia o leque de opções para quem quer cursar a universidade, mas, por outro, torna ainda mais difícil a decisão sobre o rumo a tomar na vida acadêmica: seguir a graduação, os cursos tecnológicos ou os seqüenciais? Reconhecidos pelo MEC desde 1996, os cursos seqüenciais diferem dos superiores tradicionais sobretudo em razão da menor duração -são ministrados geralmente em dois anos- e do fato de não possibilitarem ao formado obter o diploma de graduação (de bacharelado ou de licenciatura), mas apenas um certificado de formação no ensino superior. Isso significa dizer que, ao concluir um seqüencial, o estudante não poderá seguir a carreira acadêmica e fazer mestrado ou doutorado. Outra característica dessa modalidade de educação superior, inspirada em experiências de outros países, como os EUA, é ter como objetivo preparar quem sai do ensino médio para uma profissão no mercado de trabalho (os chamados seqüenciais de formação específica) ou complementar a formação de quem já fez faculdade (os seqüenciais de complementação). Por isso a maior procura por esses cursos, oferecidos sobretudo nas universidades privadas, tem sido de pessoas que já trabalham ou não têm tempo nem dinheiro para cursar a graduação. Texto Anterior: Paz nas escolas será debatida no sábado Próximo Texto: Conhecimentos específicos atraem quem já trabalha Índice |
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