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Disputa nas salas de exatas e de humanas é menor que em biológicas
DA REPORTAGEM LOCAL
As turmas de biológicas dos
cursinhos são o local das maiores disputas. As salas de exatas
e humanas têm um espaço bem
menor para a desconfiança e
para as estratégias de desconcentrar o adversário.
"Aqui a gente se ajuda", afirma Renan Moreira Pegas, 18,
que faz cursinho para tentar
uma vaga em engenharia.
"Quando ele vai melhor no simulado, a gente risca a apostila
dele", brinca o colega Vinícius
Alcântara Gaspar, 19.
"Como o número de vagas é
grande na Poli e o número de
alunos no cursinho é pequeno,
o estresse é bem menor", afirma Rodrigo Minoru Martinho
Goto, 19. Ele aponta ainda que,
entre os estudantes, acontece
uma dispersão, pois vários escolhem universidades diferentes para prestar o curso e deixam de ser concorrentes.
Porém, Alexander Hilata, 19,
também na sala de exatas do
cursinho, afirma: "Quando vejo
alguém que não estuda ir melhor no simulado do que eu, me
sinto meio mal".
"Em humanas, a competição
é bem mais sutil que em biológicas", conta Aline Vieira Ferraz, 19, que quer uma cadeira na
Faculdade de Direito do Largo
São Francisco. O curso é um
dos mais procurados pelos candidatos de humanas. "Como
vou bem nos simulados, não
gosto de ficar falando a minha
nota. Assim, não parece que estou me achando", diz.
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