São Paulo, quarta-feira, 01 de janeiro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FILMES E TV PAGA

FILMES

Olha Quem Está Falando
Record, 12h.   
(Look Who's Talking). EUA, 89, 94 min. Direção: Amy Heckerling. Com John Travolta, Kirstie Allen. Taxista (Travolta) atende mãe solteira (Allen) na hora do parto. Em seguida, envolve-se com a criança e, sobretudo, com a mãe. Para engrossar o argumento (ralíssimo), providenciou-se que a criança começasse a falar. Ajuda um pouco, assim como o carisma de Travolta.

A Partilha
Globo, 22h.   
Brasil, 2001. Direção: Daniel Filho. Com Gloria Pires, Andrea Beltrão. Quatro irmãs reúnem-se para o enterro da mãe. É a oportunidade para convergir e divergir, amar-se e detestar-se etc. Dessa teatralidade, óbvia desde o argumento de Daniel Filho, não conseguirá sair o filme. O melhor são as atrizes. Inédito.

Quem Sou Eu?
Record, 22h.   
(Jackie Chan's Who I Am). Hong Kong, 98, 105 min. Direção: Jackie Chan. Com Jackie e Benny Chan, Michelle Ferre. Traído por serviço de inteligência, Chan é o único sobrevivente de desastre aéreo. Mas não se lembra quem é. Na verdade, sua missão era impedir roubo de nova fonte de energia, na África do Sul. Aventura com muito kung fu, já que ele é Jackie Chan.

Intercine
Globo, 1h45.
O drama "Todos a Bordo" (96, de Spike Lee, com Ossie Davis, Charles Dutton) e musical "Sete Noivas para Sete Irmãos" (54, de Stanley Donen, com Howard Keel, Jane Powell) disputam a primazia de passar no primeiro "Intercine" do novo ano. Ao vencedor, as batatas.

Morrendo de Amor
Globo, 3h50.  
(Dying to Love You). EUA, 93, 95 min. Direção: Robert Iscove. Com Tim Matheson, Tracy Pollan. Homem conhece mulher via coluna de jornal para solitários. Apaixona-se por ela. Descobre que ela é uma bandida. Denuncia-a. Ela vai presa. Anos depois, ela reaparecerá. Que dizer? O cara mereceu.
(INÁCIO ARAÚJO)

TV PAGA

Marcas do tempo

BRUNO YUTAKA SAITO
DA REDAÇÃO

Uma das poucas gratificações na enxurrada de reprises da TV paga é a possibilidade de olhar os filmes com a poderosa distância de mais de dez anos. Tome-se como exemplo "Moscou em Nova York" (HBO, 7h, e HB2, 13h), de 1984, e "De Volta para o Futuro 2" (TNT, 8h e 14h30), de 1989.
A viagem no tempo surpreende mais do que a trama rocambolesca do segundo, em que Michael J. Fox vai parar em diferentes épocas. Um dos atores mais promissores comercialmente de sua geração, ele encerraria a carreira cedo devido ao mal de Parkinson. Menos trágico, Robin Williams dava seus primeiros passos com "Moscou...", produção feita no calor da Guerra Fria. Alguém poderia imaginar que ele se tornaria um dos caras mais onipresentes (e chatos) do cinema?


Texto Anterior: Astrologia - Barbara Abramo
Próximo Texto: Mônica Bergamo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.