São Paulo, sábado, 01 de janeiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Lançamentos nacionais e internacionais para 2011 A PRIMAVERA DO DRAGÃO, de Nelson Motta (Objetiva) Depois de destrinchar o mundo da música em livros como "Noites Tropicais", o jornalista foca nesta biografia a infância, juventude e início de carreira do cineasta baiano Glauber Rocha (1939-1981). Motta conviveu com alguns dos principais nomes da cultura brasileira nos últimos ge anos e revela no livros detalhes da formação de Glauber e do movimento do Cinema Novo TANTO FAZ, de Reinaldo Moraes (Companhia das Letras) Sucesso no início dos anos 1980, quando deu voz ao espírito de desbunde da "abertura política", o romance ganha uma nova edição. O retorno do livro, somado ao recente "Pornopopéia" (2009), recolocam o autor no centro da literatura nacional FELICIDADE É FÁCIL, de Edney Silvestre (Record) Não passou em brancas nuvens a estreia do jornalista na literatura. "Se Eu Fechar os Olhos Agora" (2009) recebeu o Prêmio São Paulo de Autor Estreante e o Jabuti de Melhor Romance. Esteve ainda no centro de uma polêmica que também envolveu o livro "Leite Derramado", de Chico Buarque, durante a premiação do Jabuti. Em 2011, volta às prateleiras como romance SERIA UMA SOMBRIA NOITE SECRETA, de Raimundo Carrero (Record) O escritor pernambucano, vítima de um AVC (Acidente Vascular Cerebral) em outubro, volta ao romance. Autor de "A Minha Alma É Irmã de Deus" (2009) e "As Sombrias Ruínas da Alma" (1999), Carrero já venceu, entre outros, os prêmios APCA, Machado de Assis, Jabuti e Prêmio SP de Literatura ALABARDAS, ALABARDAS, ESPINGARDAS, ESPINGARDAS, de José Saramago (Companhia das Letras) Segundo a mulher do Nobel de Literatura Saramago (1922-2010), o livro que ele deixou inacabado tratará da fabricação de armamentos, comum enredo que gira em torno de "um honesto pai de família que vai trabalhar numa fábrica de armas" OS ÚLTIMOS SOLDADOS DA GUERRA FRIA, de Fernando Morais (Companhia das Letras) Trinta e cinco anos após publicar "A Ilha", Morais resgata novas histórias secretas de Cuba. Desta vez, narra a história de cinco agentes secretos cubanos infiltrados nos Estados Unidos. Descobertos, os espiões cumprem pena de prisão perpétua. Após inúmeras viagens aos EUA e a Cuba, Moraes conseguiu entrevistar alguns dos agentes Outras Línguas GUERRA E PAZ, de Liev Tolstoi (Cosac Naify) A obra-prima do russo Tolstoi (1828-1910) será pela primeira vez traduzida para o português diretamente do russo. Um dos livros mais volumosos da literatura, com centenas de personagens, narra a invasão da Rússia pelo exército francês, entre 1805 a 1820. A riqueza dos detalhes e a complexidade das descrições psicológicas fazem do romance um monumento da arte LIBERDADE, de Jonathan Franzen (Companhia das Letras) Autor do premiado "As Correções", Franzen cria desta vez um painel dos Estados Unidos dos anos pós-11 de Setembro, durante o governo de George Bush (2001-2009). No centro da intriga estão os amigos Richard Katz, líder das bandas Traumatics e Walnut Surprise, e Walter Berglund, idealista entusiasmado e careta. "Liberdade" ficou na lista dos melhores livros de 2010 elaborada pelo jornal "The New York Times" O CEMITÉRIO DE PRAGA, de Umberto Eco (Record) O novo romance do italiano vendeu 500 mil cópias em menos de um mês na Europa. A história se passa em Praga, no século 19, e tem como cenário central o cemitério judeu da cidade. Considerado pela crítica internacional o melhor romance de Eco desde "O Nome da Rosa", "O Cemitério de Praga" também traz uma trama repleta de assassinatos e conspirações O MAPA E O TERRITÓRIO, de Michel Houellebecq (Record) O francês Houellebecq não poupa ninguém em seu novo romance -nem a si próprio. Também personagem da trama, ele se descreve como alcoólatra, deprimido e alguém que fede como um cadáver. Surpreendente e engraçado, o romance propõe uma reflexão aguda sobre a arte e a vida. O livro deu a Houellebecq o Prêmio Goncourt 2010, o mais importante da literatura francesa Texto Anterior: Réplica: Zona de confronto versus zona de conforto da crítica Próximo Texto: Crítica ensaio: Begley retrata caso Dreyfus sem emoção Índice | Comunicar Erros

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