|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"Hype das brasileiras acabou"
FREE-LANCE PARA A FOLHA
"Essa coisa das modelos brasileiras não existe mais, agora a vez é das belgas. Nós já estamos dentro", diz Caroline Ribeiro, 21, paraense, a primeira modelo a pisar
na passarela de Lorenzo Merlino,
anteontem à noite, inaugurando a
temporada de desfiles para o inverno 2001 em São Paulo.
Há um ano e meio morando em
Nova York, com o marido, Paulo,
Caroline foi a sensação da última
temporada do prêt-à-porter internacional, participando de 18
desfiles. Do clássico Ralph Lauren
ao andrógino look Gucci e na estréia de Tom Ford na direção criativa da linha Rive Gauche na maison Yves Saint Laurent.
Descoberta na era Gisele, Caroline agrada por sua beleza multirracial e, para muitos, é o rosto síntese do terceiro milênio. Inteligente, tranquila e versátil, ela teve
sua carreira impulsionada por
uma campanha para a Gucci. "É
bom profissionalmente ser uma
Gucci Girl", diz.
Na segunda campanha Gucci,
apareceu nas páginas de todas as
publicações de moda com a polêmica foto no deserto em que aparecia aos pés de um homem aparentemente excitado.
"Não fiquei constrangida na hora porque ele não estava com o
pênis duro. Acho que foi computador. Na verdade, a foto foi feita
em cima de uma mesa em estúdio", revela.
"Eu fotografei sem saber que
existia essa idéia de colocar o cara
excitado na foto, só soube quando
vi o trabalho pronto", diz a modelo, que será a próxima Chanel
Girl.
(CY)
Texto Anterior: "Quero um novo sexy na Zoomp" Próximo Texto: Desfiles de hoje Índice
|