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Sala carioca traz João e Tom Jobim
ESPECIAL PARA A FOLHA, DE LONDRES
O historiador da arte Paulo Venâncio Filho, professor da Escola
de Belas Artes da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, foi convidado para ser curador do "cantinho brasileiro" da nova exposição da Tate Modern Gallery em
dezembro de 1999.
Após um ano selecionando as
obras, concedidas principalmente
por colecionadores particulares,
ele acredita ter montado um espaço capaz de fazer com que os visitantes deixem a "Century City"
"impregnados com o Rio".
Leia a seguir trechos de sua entrevista à Folha, na última terça-feira.
(MS)
Folha - Por que razão, em sua opinião, o Rio foi escolhido para figurar nessa exposição?
Paulo Venâncio Filho - A "Century City" relaciona nove cidades
e, para mim, foi uma surpresa
muito grande terem nos escolhido. O Rio de Janeiro parecia estar
um pouco em baixa em relação a
outras cidades da América Latina.
Mas é um reconhecimento de que
a arte do Rio dos anos 50 foi um
fenômeno de repercussão mundial e que ainda persiste hoje em
dia. Basta ver a presença da bossa
nova, que é constante.
Folha - A música é um componente que faz toda a diferença na sala.
Quais canções foram escolhidas?
Venâncio Filho - Coloquei um
disco do João Gilberto, cantando
os grandes clássicos, e um famoso
do Tom Jobim, chamado "The
Composer Plays", que é só ele tocando piano, apenas instrumental.
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