São Paulo, quinta-feira, 01 de fevereiro de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Sala carioca traz João e Tom Jobim

ESPECIAL PARA A FOLHA, DE LONDRES

O historiador da arte Paulo Venâncio Filho, professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi convidado para ser curador do "cantinho brasileiro" da nova exposição da Tate Modern Gallery em dezembro de 1999.
Após um ano selecionando as obras, concedidas principalmente por colecionadores particulares, ele acredita ter montado um espaço capaz de fazer com que os visitantes deixem a "Century City" "impregnados com o Rio".
Leia a seguir trechos de sua entrevista à Folha, na última terça-feira. (MS)

Folha - Por que razão, em sua opinião, o Rio foi escolhido para figurar nessa exposição?
Paulo Venâncio Filho -
A "Century City" relaciona nove cidades e, para mim, foi uma surpresa muito grande terem nos escolhido. O Rio de Janeiro parecia estar um pouco em baixa em relação a outras cidades da América Latina. Mas é um reconhecimento de que a arte do Rio dos anos 50 foi um fenômeno de repercussão mundial e que ainda persiste hoje em dia. Basta ver a presença da bossa nova, que é constante.

Folha - A música é um componente que faz toda a diferença na sala. Quais canções foram escolhidas?
Venâncio Filho -
Coloquei um disco do João Gilberto, cantando os grandes clássicos, e um famoso do Tom Jobim, chamado "The Composer Plays", que é só ele tocando piano, apenas instrumental.


Texto Anterior: Visitação à Tate Modern supera expectativas
Próximo Texto: SP terá "iconografias metropolitanas"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.