DA REDAÇÃO

Walter Rodrigues agrada ao adicionar repertório anos 60 em seu japonismo. Ao som de Cocteau Twins e pianos, o desfile abre com uma sequência de jeans, desenhando a forma das armaduras dos samurais. No final, inteligentes e leves vestidos de gazar preto, com dobraduras, drapeados e repuxos, aparecem nas modelos com incríveis botas-fetiche, produzindo uma grande imagem de moda.
A Patachou acerta em tudo -do casting à não-entrada final de sua estilista, Terezinha Santos, que aparece num telão, recebendo os cumprimentos no camarim. A Patachou é assumidamente comercial, mas mostrou o pé no chão com sua moda que nesta estação vem étnica, com perfumes orientais e latinos. A malha é o ponto forte da coleção. As peças intercambiáveis em tons quentes vão vestir a fiel clientela da grife. Os vestidões hippie-folk atendem aos desejos do momento.
(ERIKA PALOMINO E JACKSON ARAUJO)

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