JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA

O grupo chileno VC Family Estates reúne adegas do seu país (Viña Sutil, Veranda, Agustinos e Porta) e do outro lado da cordilheira, como a Universo Austral, na Patagônia argentina. Alguns dos seus rótulos foram apresentados em São Paulo, com a presença de Constanza Schwaderer, enóloga da Agustinos. Menção entre eles para os Don Arturo, uma linha criada para o Brasil, com goles simples, como o Chardonnay (maçã, toque mineral) ou o Cabernet , frutado e macio, boa escolta para uma pizza (os dois 83/100, R$ 19,80).
Bons também os Agustinos, frutados e com leve madeira. "Foram criados para competir com os Reservas chilenos", explicou Schwaderer. Militam nesse time exemplares vendidos aqui a cerca de R$ 30, como os Santa Carolina, ou dois rótulos da Concha y Toro: Palo Alto e Casillero (marca dada como exemplo pela própria enóloga).
É uma pena, porém, que tenham preços bem mais altos do que seus concorrentes, o que ofusca sua performance. De qualquer forma, os melhores foram o Agustinos Chardonnay 2008, frutado (maçã, abacaxi), elegante, com boa acidez, e o Carmenère, outro 2008, tinto saboroso marcado por frutas vermelhas e caramelo (ambos 87/100, R$ 46,90, na Expand, tel. 0/xx/11/ 3847-4747).

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