São Paulo, quarta-feira, 01 de maio de 2002 |
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CINEMA/ESTRÉIAS "CRIMES EM PRIMEIRO GRAU" Em entrevista, ator fala sobre seu novo longa e a participação dos negros em Hollywood Freeman pretende produzir filme no país
CARLA MENEGHINI FREE-LANCE PARA A FOLHA Em visita ao Brasil na semana passada, o ator e produtor norte-americano Morgan Freeman, 64, iniciou um flerte com o cinema nacional. "Quando voltar aos EUA, farei uma pressãozinha para co-produzirmos com o Brasil. Estou entusiasmado com este país", disse Freeman, dono da produtora Revelation Entertainment, em entrevista no Rio. Um dos mais respeitados artistas da comunidade afro-americana em Hollywood, Freeman esteve no Brasil para divulgar seu novo filme, "Crimes em Primeiro Grau", que tem estréia hoje. Dirigido pelo também negro Carl Franklin, o filme é mais um "thriller" no currículo de Freeman, que protagonizou os recentes "Na Teia da Aranha" (2001) e "Sob Suspeita" (2000). Na entrevista a seguir, Freeman falou de "Crimes em Primeiro Grau", de seus planos para filmar no Brasil, do Oscar e da representação do negro no cinema. Folha - Você planeja co-produzir
filmes no Brasil? Folha - Você já tem algum projeto
para filmar no Brasil? Folha - Sobre o que é o filme? Folha - O Oscar 2002 concedeu
pela primeira vez estatuetas de
melhor ator e atriz a dois negros
[Denzel Washington e Halle Berry"
e ainda homenageou Sidney Poitier [ator negro ganhador do Oscar
em 1963". Você considera essa atitude uma espécie de pedido de
desculpas? Folha - Na sua opinião, foi uma
coincidência ou foi algo planejado
pela Academia? Folha - Só estou perguntando sua
opinião. Folha - O que te motivou a aceitar
o convite para atuar em "Crimes
em Primeiro Grau"? Folha - Por que os seus personagens nunca têm um par romântico? Folha - Na sua opinião, qual seria
a solução para que os negros tivessem uma maior representação no
cinema brasileiro? Folha - Quais são seus projetos no
momento? |
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