São Paulo, sexta, 1 de maio de 1998

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Kirov


Lendária companhia russa de balé, em nova fase, faz segunda turnê pelo Brasil; temporada começa dia 12 de maioem Porto Alegre e corre por mais seis capitais,passando por SP entre os dias 19 e 24


ANA FRANCISCA PONZIO
em São Petersburgo

Quando se apresentou no Brasil pela primeira vez, em outubro de 1996, o Ballet Kirov enfrentava o impasse de uma troca de diretores e as indefinições que cercavam a política artística de seu teatro-sede, o Mariinsky, inaugurado em 1860 na cidade de São Petersburgo, ex-Leningrado.
Hoje, sob novo clima de trabalho, a lendária companhia russa ensaia os balés "Giselle" e "La Bayadère" para apresentá-los nesta segunda turnê brasileira, que começa dia 12 de maio em Porto Alegre e corre mais seis capitais.
Em São Paulo, a temporada entre os dias 19 e 24 de maio, no Teatro Municipal, promete repetir o sucesso de quase dois anos atrás, quando o Kirov superlotou platéias em todas as apresentações.
Na nova fase do Kirov, os bailarinos agora parecem ter maior consciência de suas perspectivas, apesar dos problemas financeiros que pairam sobre a Rússia e, por consequência, sobre o Mariinsky.
Oleg Vinogradov, o diretor que comandou o Kirov durante quase 20 anos, e que esteve no Brasil com o grupo em 1996, já não dá mais ordens nos corredores do teatro.
Demitido da direção do Kirov, Vinogradov foi substituído por Makhar Vaziev, um caucasiano de 36 anos que dançou na companhia até abril de 1996.
"A quantidade de trabalho que tenho pela frente ultrapassa o teto de nosso teatro", disse Vaziev à Folha, sobre às mudanças que vem promovendo, como redução do número de bailarinos e produção de obras contemporâneas.



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