|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
121 mil crianças vão à bienal
da Sucursal do Rio
Um mar de crianças deságua todos os dias nos dois pavilhões do
Riocentro (em Jacarepaguá, zona
oeste do Rio), onde acontece a 9ª
Bienal do Rio. Até a última terça-feira, 121.547 crianças de 1.341 escolas já tinham visitado a feira.
Ingressos mais baratos -a R$ 2,
contra os R$ 5 para o restante do
público- e a possibilidade de usar
o canhoto do tíquete de entrada
para ter desconto na compra de livros são dois dos atrativos para as
crianças. Para viabilizar o projeto
de visitação escolar, foram investidos R$ 300 mil.
"As editoras se prepararam para
ter livros mais baratos. Muitas têm
livros a R$ 2, o que faz com que as
crianças, mesmo sem terem trazido dinheiro de casa, possam levar
alguma coisa", disse Arthur Repsold, diretor da Fagga, empresa organizadora da Bienal.
A editora Alfaya, por exemplo,
tem clássicos como "Moll Flanders" e "Moby Dick" sendo vendidos a R$ 2.
Estandes de livrarias, como a
FTD, colocaram em prateleiras
mais baixas edições infantis com
preços promocionais.
A intenção dos organizadores da
bienal é aumentar ainda mais, na
edição de 2001, a participação das
escolas.
Para isso, pretendem incentivar
uma experiência que este ano vem
sendo feita em caráter experimental: a compra de ingressos de visitação escolar por grandes empresas.
Em troca, as empresas têm direito a recibos emitidos com base na
Lei Rouanet -permitindo, assim,
abatimento dos gastos no Imposto
de Renda.
"Apesar dos benefícios da Lei
Rouanet, ainda não conseguimos
motivar muitos empresários a
comprar ingressos para as crianças, mas vamos investir nessa idéia
para a próxima bienal", disse Repsold.
(CG)
Texto Anterior: Bienal RJ/Salão SP: Catracas eletrônicas desinflam os números de organizadores Próximo Texto: Editoras obtêm melhores resultados no Rio Índice
|