São Paulo, quinta-feira, 01 de junho de 2000


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Grécia e Nigéria pedem retorno de obras

PAULO DANIEL FARAH
DA REDAÇÃO

Países como Grécia, Egito e Nigéria também reivindicam a restituição de objetos exibidos em museus europeus, especialmente britânicos.
Múmias egípcias, cálices e coroas etíopes, representações divinas do antigo Reino de Benin (hoje em território nigeriano) e o diamante Koh-i-Noor, que pertenceu ao último marajá de Punjab (Índia) e que agora faz parte da coroa da rainha-mãe, integram a lista de objetos cuja "transferência" à Europa é contestada.
Uma das principais contendas, em torno dos Mármores de Elgin (ou do Parthenon, segundo os gregos), deve chegar ao fim neste mês. Entre 1799 e 1802, as relíquias (56 frisos e 19 estátuas do século 5º a.C.), que faziam parte do complexo religioso, foram retiradas e levadas ao Reino Unido pelo conde de Elgin, embaixador britânico no Império Otomano, que dominava a Grécia.
A partir da metade do século 19, o governo grego passou a pedir o retorno das peças, que representam cenas mitológicas. Os deputados britânicos vão definir se os objetos serão devolvidos à Grécia.


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