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Grécia e Nigéria pedem retorno de obras
PAULO DANIEL FARAH
DA REDAÇÃO
Países como Grécia, Egito e Nigéria também reivindicam a restituição de objetos exibidos em
museus europeus, especialmente
britânicos.
Múmias egípcias, cálices e coroas etíopes, representações divinas do antigo Reino de Benin (hoje em território nigeriano) e o diamante Koh-i-Noor, que pertenceu ao último marajá de Punjab
(Índia) e que agora faz parte da
coroa da rainha-mãe, integram a
lista de objetos cuja "transferência" à Europa é contestada.
Uma das principais contendas,
em torno dos Mármores de Elgin
(ou do Parthenon, segundo os
gregos), deve chegar ao fim neste
mês. Entre 1799 e 1802, as relíquias (56 frisos e 19 estátuas do século 5º a.C.), que faziam parte do
complexo religioso, foram retiradas e levadas ao Reino Unido pelo
conde de Elgin, embaixador britânico no Império Otomano, que
dominava a Grécia.
A partir da metade do século 19,
o governo grego passou a pedir o
retorno das peças, que representam cenas mitológicas. Os deputados britânicos vão definir se os
objetos serão devolvidos à Grécia.
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