DE LOS ANGELES

Na passagem pelo Brasil, Gruff Rhys aproveitou para gravar um álbum com o músico gaúcho Tony da Gatorra, "Terror Cosmic Loneliness", a ser lançado em julho, com shows da dupla em Cardiff (capital do País de Gales) no mesmo mês.
Tony mora em Esteio (RS) e é conhecido pelo jeito hippie, as músicas de protesto e principalmente por ter criado a gatorra, um instrumento feito de fórmica e alumínio com 15 botões que emitem sons de percussão.
Rhys o convidou para tocar em um projeto de intercâmbio musical patrocinado por uma marca brasileira de cerveja em 2007.
Em São Paulo, os dois passaram cinco dias em estúdio, gravaram o álbum em cinco horas e fizeram um show no Studio SP -que no filme aparece como Sala SP, erro que o músico prometeu arrumar.
"A gente se expressa pela linguagem musical mesmo. Eu não entendo nada de inglês. Eram mais gestos", disse Tony, 58, por telefone.
Ele está fazendo cem gatorras em miniatura para celebrar o lançamento do disco, a R$ 5 cada.
O músico galês também passou quatro dias atrás da comunidade galesa no sul do Brasil, sem muito sucesso. "Sou músico, não arqueólogo. E de repente estávamos dirigindo numa área extremamente rural, procurando algo que a gente não tinha a menor ideia de como achar. Foi insano."
(FE)


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