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Nos cinemas, dupla divide opinião da crítica
TETÉ RIBEIRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM
WASHINGTON
"Idlewild", o filme, estreou
sexta passada nos EUA, e, até
agora, a crítica se dividiu. A
"New York" diz que o diretor
"tenta replicar o excitamento
hiperativo dos números de
"Chicago'". O "New York Times" é cruel: "uma oportunidade jogada fora".
A trama se passa em 1923, em
plena Lei Seca, numa certa
Idlewild. A máfia dos negros
age na cidade como a dos italianos em Chicago. Tudo acontece
em torno de uma boate onde o
tímido Percival (André Benjamin) é o pianista que durante o
dia trabalha numa casa funerária. Rooster (Antwan Patton) é
o cantor principal do lugar, homem casado que é obrigado a
assumir o negócio quando testemunha o duplo assassinato
do gerente da boate e do chefe
da máfia local.
Tudo bem que o roteiro não é
bom e que alguns dos vilões parecem saídos de desenho animado. Os números musicais,
no entanto, são caleidoscópicos, mágicos, do mesmo planeta que os clipes da banda. Macy
Gray, como uma cantora que
inferniza uma novata em sua
estréia, é um dos bons momentos do filme. Que tem vários
bons momentos. Bem-vindo de
volta, OutKast.
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