São Paulo, sexta-feira, 01 de setembro de 2006

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Nos cinemas, dupla divide opinião da crítica

TETÉ RIBEIRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM WASHINGTON

"Idlewild", o filme, estreou sexta passada nos EUA, e, até agora, a crítica se dividiu. A "New York" diz que o diretor "tenta replicar o excitamento hiperativo dos números de "Chicago'". O "New York Times" é cruel: "uma oportunidade jogada fora".
A trama se passa em 1923, em plena Lei Seca, numa certa Idlewild. A máfia dos negros age na cidade como a dos italianos em Chicago. Tudo acontece em torno de uma boate onde o tímido Percival (André Benjamin) é o pianista que durante o dia trabalha numa casa funerária. Rooster (Antwan Patton) é o cantor principal do lugar, homem casado que é obrigado a assumir o negócio quando testemunha o duplo assassinato do gerente da boate e do chefe da máfia local.
Tudo bem que o roteiro não é bom e que alguns dos vilões parecem saídos de desenho animado. Os números musicais, no entanto, são caleidoscópicos, mágicos, do mesmo planeta que os clipes da banda. Macy Gray, como uma cantora que inferniza uma novata em sua estréia, é um dos bons momentos do filme. Que tem vários bons momentos. Bem-vindo de volta, OutKast.


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