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Quadrinhos começaram aos 13 anos
do Guia da Folha
Angeli publicou profissionalmente pela primeira vez com apenas 13 anos -assinando como
Dinho, seu apelido de família (o
nome é Arnaldo Angeli Filho). O
cartum foi publicado em 1970 na
revista "Senhor".
Antes da primeira charge, e com
apenas 12 anos, já havia criado o
fanzine "Patatá" com seu amigo
Toninho Mendes.
Em 1975, Angeli foi o primeiro
colocado do 2º Salão de Humor
de Piracicaba. Ele pulou direto do
concurso para as charges na segunda página da Folha.
"Eu não tinha uma noção geral
do que estava acontecendo, fazia
tudo meio de orelhada", conta
Angeli, que tinha 17 anos nessa
época.
De 1976 a 1978, Angeli passou a
publicar cartuns no caderno Folhetim. Ele parou com a charge
em 1983. "Peguei meus personagens que já existiam, mudei o formato e levei-os para a Ilustrada."
Seus personagens saltaram para
fora das HQs em 1984, quando ganhou um quadro no programa
"8h30", da TV Bandeirantes.
Nessa época, Angeli vivia da
renda de dois livros, lançados
com tiras publicadas na Ilustrada: "Chiclete com Banana" (de
1983) e "Rê Bordosa, Bob Cuspe e
Outros Inúteis" (1984).
Em 1985, lançou a primeira
"Chiclete com Banana". No total,
foram 24 números, lançados bimestralmente até 1991. Angeli escrevia, desenhava e fazia a edição
de arte. Com ele estava o mesmo
Toninho Mendes da "Patatá",
agora seu editor.
Mais dois livros saíram na época da "Chiclete": "Rê Bordosa - A
Morte da Porraloca" (de 1989) e
"Mara Tara e Oliveira Junky"
(1990). Em 1992, Angeli começou
a colaborar com o "Diário de Notícias", de Portugal, que ainda publica suas tiras.
Também no ano de 1992, Angeli
publicou três de seus personagens
na revista italiana "Linus": Wood
& Stock, Bob Sputo ("cuspe", em
italiano) e Rê Bordosa, rebatizada
por lá como Ana Barbera (Barbera é o tipo de vinho mais barato da
Itália).
Em 1995, lançou "FHC - Biografia Não Autorizada", com as charges sobre a ascensão de Fernando
Henrique Cardoso à presidência e
de seus primeiros meses no governo.
(PCA)
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