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ARTES CÊNICAS
Sem teto, Filo caminha para todas a artes
JOSÉ MASCHIO
da Agência Folha, em Londrina
O Filo (Festival Internacional de
Londrina) se prepara para chegar
ao ano 2000 rompendo as barreiras das artes cênicas e se transformando em um festival de todas as
artes. Mas a falta de um teatro tem
prejudicado as apresentações das
grandes companhias.
A diretora-geral do Filo, Nitis
Jacon, apresentou na noite de anteontem em Londrina (norte do
PR) o projeto do "Filo 2000, Ano 0
- de Todas as Artes", dentro da
concepção de um multifestival.
Com um orçamento de R$ 3 milhões, "muito menos do que a
gente precisava", segundo Nitis, o
Filo do ano 2000 terá três etapas:
os projetos de maio, a programação artística, em junho, e uma 3ª
fase, que será a transformação em
programas permanentes dos projetos de maio.
Essa transformação de projetos
em programas é a novidade mais
ambiciosa do Filo. Cinco projetos
serão transformados em programas permanentes à comunidade.
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