São Paulo, quinta-feira, 02 de janeiro de 2003

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FILMES E TV PAGA

A História sem Fim 2
SBT, 14h15.
(The Neverending Story - The Next). Austrália/EUA, 89, 88 min. Direção: George Miller. Com Jonathan Brandis, Kenny Morrison. Novamente, o jovem Sebastian lê um livro de histórias. Novamente, é conduzido para o interior das histórias e levado a participar delas.

Bud 3 - Jogando Futebol
Globo, 16h10.
(Air Bud - World Pup). EUA/Canadá, 2000, 83 min. Direção: Bill Bannerman. Com Kevin Zegers, Caitlin Wachs. Famoso cão jogador de basquete, Bud agora investe no futebol, com idêntico êxito. Feito para TV. Inédito.

Robocop - O Policial do Futuro
Record, 21h.
(Robocop). EUA, 87, 103 min. Direção: Paul Verhoeven. Com Peter Weller, Nancy Allen. Robocop (Weller) é produto da imaginação dos magnatas da polícia (agora privatizada): o corpo de um policial morto é reaproveitado e transformado em poderoso robô de combate ao crime. Mas sempre será um morto-vivo, porque o olhar de Verhoeven não é dos mais róseos. Um filme que melhora com o tempo (e à medida que o cinema americano decai).

Caramuru - A Invenção do Brasil
Globo, 22h.
Brasil, 2001. Direção: Guel Arraes. Com Selton Mello, Camila Pitanga. O encontro do degredado Diogo com a índia Paraguaçu, no Brasil do século 16, foi motivo de uma minissérie de TV depois transformada em filme, sem o mesmo êxito de "O Auto da Compadecida".

Intercine
Globo, 1h40.
Nesta quinta, a emissora propõe como opções o suspense "Cúmplice do Silêncio" (92, de Michael Toshiyuki Uno, com Richard Dean Anderson, Justine Bateman) e a comédia "Um Viúvo Trapalhão" (78, de Howarde Zieff, com Walter Matthau, Glenda Jackson).

Vitrine da Morte
Globo, 3h20.
(Flinch). EUA, 1994, 88 min. Direção: George Erschbamer. Com Judd Nelson, Nick Mancuso. Nelson e Gershon, manequins vivos da vitrine de uma loja, presenciam assassinato. Passam em seguida a ser perseguidos por maníaco homicida. Não vai longe.
(INÁCIO ARAUJO)

TV PAGA

Confissões de Kurosawa

BRUNO YUTAKA SAITO
DA REDAÇÃO

Para os artistas geniais, aqueles que já atingiram o topo da excelência, não há rival maior do que o legado de suas próprias obras.
Tome-se como exemplo recente Pedro Almodóvar: todos os seus próximos filmes serão analisados com rigor ainda maior. Ou, falando mais simplesmente, a peteca não pode cair.
Foi assim com Akira Kurosawa (1910-1998), cujo subestimado "Sonhos" (Cinemax, 18h) ficou relegado à categoria de seus filmes "menores". Se a premissa é verdadeira, também vale dizer que esta é a produção que mais explica a mente do diretor japonês. Estão aqui concretizadas a relação Oriente/Ocidente, as cutucadas falsamente sutis nas feridas de guerra, a relação com a natureza e os medos e paixões ocultas -que apenas sonhos e sonos bem dormidos podem revelar.



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