São Paulo, sábado, 02 de fevereiro de 2008

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Saída à francesa

Historiador ataca intelectuais da França do Pós-Guerra e diz à Folha que a decadência do pensamento francês continua

Acervo UH - 5.set.60/Folha Imagem
Multidão tenta entrar em palestra de Sartre no teatro João Caetano (SP), em 1960

MARCOS STRECKER
DA REPORTAGEM LOCAL

Intelectuais franceses como Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e Albert Camus marcaram gerações ao criar um modelo de debate público e de pensador engajado. Tiveram uma enorme influência internacional, em especial no Brasil, onde a elite francesa inspirou a formação da própria USP.
A imagem romântica dessa geração que marcou o Pós-Guerra é seriamente arranhada pelo importante historiador inglês Tony Judt, que lança "Passado Imperfeito - Um Olhar Crítico sobre a Intelectualidade Francesa no Pós-Guerra" (Nova Fronteira, trad. Luciana Persice Nogueira, 480 págs., R$ 59,90).
É um ensaio duro e minucioso sobre a "irresponsabilidade intelectual" e a condição moral de pensadores franceses no período de 1944 a 1956, quando a cortina de ferro começava a se fechar no leste europeu. Em entrevista, Judt também comenta a contínua decadência do pensamento francês.


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