São Paulo, sexta-feira, 02 de março de 2001

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FILMES E TV PAGA

FILMES

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DE CINEMA

O Anel do Dragão
SBT, 14h30.
(The Dragon Ring). Itália, 1994, 107 min. Direção: Lamberto Bava. Com Franco Nero, Anna Falchi, Sophie von Kessel. Rei leva para seu palácio um bebê abandonado. A princesa, ciumenta, desconfia que a missão do bebê é se apoderar de precioso anel e, por extensão, roubar-lhe o trono. Quadro mitológico para filme de especialista no gênero fantástico.

Guerreiros da Virtude
Globo, 15h40.
(Warriors of Virtue). EUA/Hong Kong, 1997, 108 min. Direção: Ronny Yu. Com Angus MacFadyen, Mario Yedidia. Garoto de 12 anos, na posse de um estranho manuscrito, é transportado a lugar místico, em que encontra os Guerreiros da Virtude, confraria de lutadores dedicada ao combate do mal. Embora tudo credencie o filme a ser um kung fu dirigido a crianças, de Ronny Yu pode-se sempre esperar surpresas agradáveis. Então, é hora de botar a criançada diante da TV, para ver o que é um filme inventivo e à sua altura.

A Prova
Record, 22h40.
(Hard Evidence). EUA, 1994, 97 min. Direção: Michael Kennedy. Com Joan Severance, Gregory Harrison. Empresário é induzido pela amante a viajar. No passeio, é envolvido num caso de tráfico de drogas, mata um policial, é chantageado. Passa por poucas e boas. Moral da história: melhor não ter amante.

Intercine
Globo, 1h55.
O feriado de Carnaval se fecha com o preferido dos espectadores-votantes, entre a aventura "Bomba-Relógio" (1995, dirigida por Mark Roper, com Bryan Genesse, Joe Lara) e a comédia "Delírios" (1991, do cineasta Tom Mankiewicz, com John Candy, Mariel Hemingway).

DESTAQUES DA TV PAGA

FILMES

Sintoma de uma doença do cinema
"Jerry Maguire" (Telecine Emotion, 21h45) é um desses mistérios do Oscar. A rigor, a história do agente Tom Cruise, que após uma crise de decência perde o emprego e fica com um único atleta (Cuba Gooding Jr.) de quem cuida dos interesses, não tem força ou originalidade para estar em qualquer premiação.
Mas Gooding Jr. levou o prêmio de melhor ator coadjuvante, por interpretar histericamente um jogador de futebol histérico.
Se tudo cheira a banalidade, existe o aspecto moral da trama, ainda mais banal. Tom Cruise lutará para vencer na vida de maneira ética. O que deveria ser uma norma é elevado a feito de dimensões épicas. O filme aponta uma doença social? Mais justo dizer que é sintoma de uma doença cinematográfica. (IA)


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