São Paulo, domingo, 02 de abril de 2006

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Acrobacias fazem parte do treinamento

DA REPORTAGEM LOCAL

Para conceber a performance "Enquanto a Árvore Espera na Semente", na qual pretende passar com outras três artistas uma semana sobre uma árvore, a diretora Carolina Pinzan conta com a ajuda da dramaturga Gabriela Itocazo, 23.
"Vamos manter os rituais cotidianos -comer e dormir, por exemplo- e haverá os momentos de celebração, nos quais usaremos plataformas dramatúrgicas. Mas não há uma história com começo, meio e fim", adianta Pinzan. Durante os ensaios, essas "plataformas" são testadas. Entre as fontes de inspiração dos artistas estão as mitologias em relação à árvore, os "chacras" (pontos de energia no corpo) e a ancestralidade feminina.
"É uma performance. Não há personagens, é uma experiência de sete dias, vamos ter que lidar com nossas dificuldades, nossos medos."
Entre as leituras feitas pelo grupo estão "A Arte da Performance", de Jorge Glusberg, e "Performance como Linguagem", de Renato Cohen, ambos da Perspectiva.
"Preferimos começar o trabalho prático antes de buscar a teoria", conta a diretora. "É um trabalho físico puxado." Os treinamentos incluem acrobacias e aulas de kempô, exercícios baseados no reflexos de animais, criados na Índia. (TN)


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