|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Acrobacias fazem parte do treinamento
DA REPORTAGEM LOCAL
Para conceber a performance "Enquanto a Árvore
Espera na Semente", na qual
pretende passar com outras
três artistas uma semana sobre uma árvore, a diretora
Carolina Pinzan conta com a
ajuda da dramaturga Gabriela Itocazo, 23.
"Vamos manter os rituais
cotidianos -comer e dormir, por exemplo- e haverá
os momentos de celebração,
nos quais usaremos plataformas dramatúrgicas. Mas
não há uma história com começo, meio e fim", adianta
Pinzan. Durante os ensaios,
essas "plataformas" são testadas. Entre as fontes de inspiração dos artistas estão as
mitologias em relação à árvore, os "chacras" (pontos
de energia no corpo) e a ancestralidade feminina.
"É uma performance. Não
há personagens, é uma experiência de sete dias, vamos
ter que lidar com nossas dificuldades, nossos medos."
Entre as leituras feitas pelo
grupo estão "A Arte da Performance", de Jorge Glusberg, e "Performance como
Linguagem", de Renato Cohen, ambos da Perspectiva.
"Preferimos começar o
trabalho prático antes de
buscar a teoria", conta a diretora. "É um trabalho físico
puxado." Os treinamentos
incluem acrobacias e aulas
de kempô, exercícios baseados no reflexos de animais,
criados na Índia.
(TN)
Texto Anterior: Arte urbana: Árvores viram palco para performances Próximo Texto: Clássico: Lançamento inclui "Ladrões de Bicicleta" e filme sobre De Sica Índice
|