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O pulo do gato
Pegue duas primeiras-damas
altas e ícones de estilo, junte
com a volta dos anos 50 nas
passarelas, peneire milhões de
mulheres cansadas de caminhar sobre plataformas vertiginosas e misture tudo à necessidade do mercado de se contradizer para criar novos desejos
de consumo. Eis a receita dos
discretos "kitten heels", os sapatos-tendência da vez.
O revival dos saltos-gatinho
(de até 6 cm), como são chamados no Brasil, têm como musas
inspiradoras a americana Michelle Obama e a francesa Carla
Bruni, que adotaram os saltinhos finos e baixos para não
deixarem os maridos, presidentes dos EUA e da França,
com cara de felinos assustados.
Nas passarelas da Europa,
grifes como Marni, Prada e
Louis Vuitton apostaram no
modelo, que foi sucesso no final dos anos 50. Essa década,
aliás, voltou com força total na
última temporada europeia.
Dos anos 50, reinado das mocinhas virginais e das donas de
casa "perfeitas" (deprimidas e
reprimidas), também vieram
os óculos-gatinho, que apareceram remodelados no último
desfile da Prada, e a gíria
"gata", usada para definir beldades jovens, manhosas e um
pouco mais atiradas.
Os "kitten heels" em versões
turbinadas já estão nas vitrines
de Nova York, Paris e São Paulo
e nas novas coleções de sapateiros como Christian Louboutin. E, nos pés das fashionistas, da ditadora Anna Wintour à "fashion victim" Lindsay
Lohan, os "gatinhos" já estão
dando seus pulos por aí.
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