São Paulo, domingo, 02 de maio de 2004

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Peça critica descaso da era Reagan em relação à Aids

DA REDAÇÃO

Em "Angels in America", o grande marco de sua carreira até hoje, o dramaturgo norte-americano Tony Kushner, 47, se apóia nos dois principais pilares que caracterizam sua figura: o ativista da causa gay e o ativista político.
Seu texto é um ataque ao descaso da administração Ronald Reagan (1981-89) em relação à escalada da Aids, em meados da década de 80.
Ao transpor sua crítica para o teatro, Kushner fez uso de um personagem real da era Reagan: Roy Cohn, homem ligado ao Departamento de Justiça da época.
Cohn -interpretado na série de TV por Al Pacino, papel que lhe deu um Globo de Ouro- é um homossexual HIV positivo que exige uma provisão do então raro medicamento AZT em troca do silêncio sobre o escândalo Irã-Contras.


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