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smashing pumpkins
Divulgação
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O líder Billy Corgan do trio americano Smashing Pumpkins
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A Ilustrada adianta com exclusividade como será 'Adore', o aguardado quarto disco da banda americana, que estará nas lojas do mundo em junho
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LEANDRO FORTINO
free-lance para a Folha
O Smashing Pumpkins, "banda
mais britânica dos Estados Unidos", lança mundialmente no dia
2 de junho seu novo trabalho,
"Adore" -três anos depois do
estrondoso sucesso do álbum
"Mellon Collie and the Infinite
Sadness", que se tornou o álbum
duplo mais vendido da América.
Esse é o quarto disco da carreira
do grupo (sem contar a coletânea
de lados B "Pisces Iscariot"), que
hoje está resumido a um trio.
Em julho de 96, o Smashing
Pumpkins enfrentou problemas
sérios depois que o tecladista Jonathan Melvoin morreu de overdose de heroína em um hotel, em
Nova York. Com ele estava o baterista Jimmy Chamberlin.
Cansado de aguentar o vício do
colega, o líder Billy Corgan expulsou o baterista e o substituiu por
Matt Walker, do Filter, que acompanhou o grupo durante a turnê
de "Mellon Collie...".
No ano passado, o trio mostrou
as caras e participou da trilha de
"Batman & Robin" com duas faixas: "The End Is the Beginning Is
the End" e "The Beginning Is the
End Is the Beginning".
O novo álbum, "Adore", é um
disco homogêneo, diferente dos
três outros trabalhos da banda. O
rock mais pesado foi deixado de
lado, o piano ganhou importância, as guitarras distorcidas permanecem -na forma de baladas
introspectivas- e o vocal enjoado
de Billy Corgan continua a dar
personalidade ao grupo.
Leia abaixo como são as 16 faixas
de "Adore".
"To Sheila" - Balada acústica,
quase sem bateria, em que Corgan
já dá o tom de depressão que segue
por quase todo álbum.
"Ava Adore" - Primeiro single e
clipe. Traz os solos de guitarra
mais pesados do disco. Deve agradar aos fãs.
"Perfect" - Teclado, batida repetitiva, na mesma fórmula de sucesso de "1969", do disco anterior.
"Daphne Descends" - Rock gótico que torna explícita a influência
de bandas inglesas dos anos 80, como Cure.
"Once Upon a Time" - No refrão,
Corgan chora seu "último adeus"
e pergunta: "Quem se importa?".
"Tear" - A batida "bolero", dos
teclados Casio, é a base dessa música. Guitarras épicas complementam as lamentações do vocalista.
"Crestfallen" - O piano ganha força. A ausência de um baterista faz o
grupo apostar na amiga eletrônica.
"Appels + Oranjes" - Momento
alto-astral de "Adore". A guitarra
praticamente não aparece. Em seu
lugar, teclados e mais batidas artificiais.
"Pug" - A faixa psicodélica de
"Adore". Muitos ruídos e sons
distorcidos. Ponto positivo para o
grupo.
"The Tale of Dust and Pistol Pete"
- Mistura partes acústicas e rock
melódico.
"Annie-Dog" - Piano, bateria e
nenhuma guitarra. Corgan canta
em um tom mais baixo, irreconhecível.
"Shame" - Entediante e enfadonha. Na linha "deprê" do resto de
"Adore".
"Behold! The Night Mare" - Mais
uma balada repleta de ruídos eletrônicos.
"For Martha" - Solos de piano dominam a longa introdução. Corgan arrisca um falsete e se dá mal.
"Blank Page" - Piano e teclado
acompanham o vocal na faixa romântica do disco.
"Piano Solo" - Poderia ter terminado 17 segundos antes.
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