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São Paulo, segunda-feira, 02 de junho de 2003

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FILMES E TV PAGA

FILMES

Irmãos Gêmeos
Globo, 15h30.   
(Twins). EUA, 88, 112 min. Direção: Ivan Reitman. Com Arnold Schwarzenegger, Danny DeVito. A comédia sustenta-se sobre um achado: a hipótese de o gigantesco Arnold descobrir-se irmão gêmeo do pequeno Danny. Ivan Reitman começou a carreira no Canadá como parceiro (produtor, na verdade) de David Cronenberg. Cronenberg chegou a fazer "Gêmeos - Mórbida Semelhança". Inútil dizer que Ivan ficou bem para trás nessa história toda.

O Gigante de Ferro
SBT, 15h45.    
(The Iron Giant). EUA, 99, 86 min. Direção: Brad Bird. Robô gigante cai em pequena e paranóica cidade do Maine, 1958. Fará amizade apenas com um menino de nove anos, que ajudará os habitantes a se livrar de seus próprios terrores. Desenho animado muito bem falado nos EUA, realizado por Bird, mais conhecido por seu trabalho em séries de TV como "Os Simpsons". Vamos nessa.

Código de Traição
Record, 20h50.   
(Code of Silence). EUA, 85, 102 min. Direção: Andrew Davis. Com Chuck Norris, Henry Silva. Norris é o policial violento que rompe com as normas corriqueiras da lei para enfrentar luta violenta entre gangues rivais. Dirigido por Davis ("O Fugitivo"), motivo de alguma atenção para o filme.

Nunca Fui Beijada
Globo, 22h20.   
(Never Been Kissed). EUA, 99, 107 min. Direção: Raja Gosnell. Com Drew Barrymore, Michael Vartan. Drew é a jornalista que se passa por adolescente ao fazer uma reportagem sobre o amor entre jovens. Esse, porém, é um assunto de que ela não entende muito bem. Inédito.

Intercine
Globo, 2h30.
A semana começa com o escolhido dos espectadores-votantes: "O Guarani" (Brasil, 96, de Norma Bengell, com Marcio Garcia, Tatiana Issa) e "Cliente Morto Não Paga" (82, de Carl Reiner, com Steve Martin, Rachel Ward).

Mandroid
Globo, 4h05.  
EUA, 93, 85 min. Direção: Jack Ersgard. Com Brian Cousins, Jane Caldwell, Michael Dellafemina. Robô indestrutível é criado para manter a paz. Mas um cientista do mal decide roubá-lo e transformá-lo em máquina de matar. Enfim, é isso aí. (IA)

TV PAGA

Vale a comparação

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Hannibal" (Telecine Premium, 23h20) não é o que se pode chamar de um bom filme. Mas o que é um bom filme?
Se sabemos o que é um bom filme antes de tudo por comparação, "Hannibal" é um caso contundente. O anti-herói Hannibal, gênio canibal, já estava em "O Silêncio dos Inocentes".
Neste, Hannibal era uma mente perturbada que, paradoxalmente, conseguia discernir perfeitamente as coisas (o que mais o perturba, parece, é a convivência com a mediocridade de seus semelhantes e com um ideal de beleza, perverso porém ideal). Aqui, mais parece um sádico afeito a coisas feias.
No "Silêncio", havia pilhas de violência, podíamos senti-la na carne, mas era sempre sugerida. Com Ridley Scott, ela se torna explícita e sem imaginação.


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