São Paulo, quarta-feira, 02 de junho de 2004

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FILMES

Cherokee Kid - Promessa de Vingança
SBT, 14h30.
 
(Cherokee Kid). EUA, 1996, 91 min. Direção: Paris Barclay. Com Sinbad, Gregory Hines. Mestiço (filho de índio e negra) testemunha o assassinato de seus pais. Mais tarde, aprende com um montanhês os segredos mais secretos da vida no Velho Oeste. Chegando à idade adulta, ele buscará vingar a morte dos pais. Mas ele é um atrapalhado, de maneira que as coisas não serão tão fáceis.

A Casa Maluca
Globo, 15h40.
  
(Madhouse). EUA, 1990, 90 min. Direção: Tom Ropelewski. Com John Larroquette, Kirstie Alley. Casal coça a cabeça para descobrir um meio de se livrar dos hóspedes que passam a ocupar sua casa.

Michael Collins - O Preço da Liberdade
SBT, 1h40.
   
(Michael Collins). Irlanda, Inglaterra, EUA, 1996, 133 min. Direção: Neil Jordan. Com Liam Neeson, Aidan Quinn, Julia Roberts, Stephen Rea. Drama biográfico centrado na figura de Collins, líder da rebelião iniciada em 1916, que resultou na independência da Irlanda (ou parte dela). Neil Jordan, ótimo diretor irlandês, paga seu tributo ao engajamento com um filme um tanto abaixo de seus melhores trabalhos, onde Neeson brilha no papel-título. Em todo caso, acima da média.

Intercine
Globo, 1h45.

Para quarta, a emissora oferece como opções "Domínio Alien" (1995, de Richard Pepin, com Jack Scalia, Lance Lagault) e "No Limite da Inocência" (1997, de Peter Werner, com Kellie Martin, James Marden).

Bomba Terrorista
Globo, 3h30.
 
(Without Warning - Terror in the Towers). EUA, 1993. Direção: Alan J. Levi. Com James Avery, George Clooney. Embora reconstituição, para TV, de um atentado ao World Trade Center, o interesse que o filme pode ter vem do que aconteceria anos depois com o World Trade Center.

Sonho de uma Noite de Inverno
SBT, 4h15.
  
(A Midwinter's Tale). Inglaterra, 1995. Direção: Kenneth Branagh. Com Richard Briers, Hetta Charnley, Joan Collins. Trupe de atores cujo tempo já passou (ou não chegou) luta para montar um "Hamlet" no inverno britânico. Conflitos na peça e fora dela. Arte. Só para São Paulo. (IA)

O que resta de 'Forrest Gump'?

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Passados dez anos, o que ainda pode seduzir em "Forrest Gump" (Telecine Emotion, 22h)? Quando lançado, o filme de Robert Zemeckis trazia parte considerável da história americana, tal como narrada por um imbecil que o acaso colocava no centro dos acontecimentos.
Em 2004, estamos no Iraque, estamos afundados no Iraque, a América perdeu parte considerável de sua influência, que, em 1994, parecia eterna e inabalável.
É um pouco como se os EUA deste filme pudessem ser olhados nostalgicamente, como uma terra em que os idiotas eram apenas idiotas e, às vezes, contadores de histórias. Existem também as trucagens que tanto impressionaram, para o bem e para o mal: ver Tom Hanks cumprimentando Kennedy foi um espanto. O que será hoje?


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