São Paulo, sábado, 02 de julho de 2005

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Cinema norteia toda a carreira do secretário

DA REPORTAGEM LOCAL

O pôster de "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha, na parede do gabinete de Carlos Augusto Calil, aponta para o vínculo mais forte em sua carreira: o cinema.
Professor na USP desde 87, onde leciona sobre a história audiovisual brasileira, sua atuação mais recorrente está ligada às telas. Foi vice-presidente da Comissão de Cinema da Secretaria de Estado da Cultura, de 77 a 79, diretor e presidente da Embrafilme, de 79 a 86, e diretor da Cinemateca Brasileira, de 87 a 92.
Seu cargo mais recente, antes do governo Serra, foi como diretor do Centro Cultural São Paulo, na gestão de Marta Suplicy. "Muita gente acha que sou petista, mas, quando os petistas tinham que decidir algum assunto, fechavam a porta e só participava quem era do partido. Mas não vou desfazer do governo anterior, a cultura precisa de uma acumulação."
O momento mais dramático foi quando participou do governo Paulo Egydio Martins (1975-1979): "Foi um constrangimento trabalhar durante o assassinato do Vlado [o jornalista Vladimir Herzog]". (FCY)


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