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VINHO
Exemplares mais nobres do Tejo chegam a SP
JORGE CARRARA
COLUNISTA DA FOLHA
Localizado ao norte de
Lisboa, o Tejo continua em
alta em matéria de vinhos finos. Dedicada tradicionalmente aos vinhos de mesa, a
região portuguesa viu surgir
nos últimos anos muitos
produtores que focam os
exemplares de qualidade.
Os vinhos de dois deles,
a Casa Cadaval e o Casal
da Coelheira, foram lançados na semana passada
em São Paulo pela importadora Mercovino (tel. 0/xx/
16/ 3635-5412). O portfólio
da Cadaval pende para os
tintos, entre os quais há até
um Pinot Noir (como o 2007
servido, um bom vinho, mas
com pouca tipicidade da cepa). O forte da casa, porém,
está nos exemplares de uvas
do elenco português.
São vinhos macios e saborosos, como o Padre Pedro
2006 (em que predominam
as uvas aragonês e trincadeira), rico em toques de tabaco, ameixa e especiaria (87/
100, R$ 36) ou o Trincadeira
2006 (baunilha, frutas vermelhas, chocolate, paladar
longo, 89/100, R$ 80).
Já a Coelheira mostrou
um branco atraente de uva
fernão pires, típica do Tejo, o
Casal da Coelheira 2007,
com bom corpo, sabor com
pinceladas minerais e cítricas, boa escolta para um peixe grelhado (86/100, R$ 31).
Na ala rubra, menção para
o Reserva 2007, estruturado
e com boa acidez, marcado
por tons defumados de incenso e framboesa (89/100,
R$ 79. Todos na Via Vini (tel.
0/xx/11/ 5042-0077).
jcarrar@attglobal.net
BOM E BARATO
SUGESTÃO ATÉ
R$ 40
CRUZ ALTA SAUVIGNON BLANC-SEMILLON 2008
Avaliação: 84/100
Bom para: frutos do
mar, queijos leves
Preço: R$ 19
Onde: Zahil, tel. 0/xx/11/3071-2900
CORTE DO SUL
Este branco, da mesma
adega argentina que assina
os Rutini, vinhos de ponta
platinos, tem bom corpo
e sabor que mescla fruta
e torrefação.
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