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Dramaturgo
cursou direito
da Reportagem Local
Advogado de formação, o carioca Wilson Sayão, 49, traz em
seu currículo 19 textos (o primeiro é "O Hábito de Ter Dono", de 74), 19 prêmios e uma
mágoa com sua cidade natal.
"No Rio, tudo é na base da
amizade, são cartas marcadas.
Criticam você sem ao menos
conhecer seu trabalho", diz,
em especial sobre os críticos de
teatro cariocas. "Eu já estréio
"não gostado", sou suicida."
No início um "dramaturgo
de concursos", relembrando a
época em que enviava suas peças a concursos como os do antigo Serviço Nacional de Teatro, Sayão resolveu há alguns
anos produzir suas peças.
"Ser produtor requer um talento de político. É um trabalho duro, do qual não sou fã.
Mas no Brasil a gente tem que
se desdobrar." Sobre sua estréia em São Paulo, apenas diz:
"Medo. Medo do público, da
crítica, das pessoas..."
(ES)
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