São Paulo, sábado, 02 de novembro de 2002

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TRECHO

Para mim, o fantasma que se buscaria (não seria) aquele ligado ao tema dos dois últimos anos (o "Discurso Amoroso"). (...) Aqui, não se trata do Viver-a-dois, o Discurso símile-conjugal sucedendo -como por milagre- ao Discurso amoroso. (Trata-se de) um fantasma de vida, de regime, de gênero de vida, "diaita", dieta. Nem duelo, nem plural (coletivo). Alguma coisa como uma solidão interrompida de uma maneira regulada: o paradoxo, a contradição, a aporia de uma disposição em comum das distâncias -a utopia de um socialismo das distâncias (Nietzsche fala, para as épocas fortes, não gregárias, como a Renascença, de um ""athos das distâncias")."
ROLAND BARTHES,
explicando o propósito de seu curso no livro "Como Viver Junto", que será lançado na França


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