São Paulo, segunda, 2 de novembro de 1998

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Filmes na TV

Programação aberta
UM DIA DE LOUCO
Bandeirantes, 13h.(Mixed Nuts). EUA, 1994, 97 min. Direção: Nora Ephron. Com Steve Martin, Madeline Kahn, Anthony LaPaglia, Juliette Lewis, Rob Reiner. Especialista em ajudar suicidas, diretor da agência S.O.S. Vida (Martin) tem de se entender com um proprietário que quer despejar a agência para fins de especulação imobiliária. De quebra, a namorada lhe dá o fora. Isso, às vésperas do Natal. Pouco a esperar.

BABY, O SEGREDO DA LENDA
SBT, 13h45. (Baby, the Secret of the Lost). EUA, 1985, 92 min. Direção: B.W.L. Norton. Com William Katt, Sean Young e Patrick McGoohan. Paleontóloga vai à África e seu namorado escritor a segue. Na floresta, encontram dinossauros e alguns falsos pesquisadores que tentam capturar as espécies raras para fins pouco nobres. Com o objetivo de defender os animais, o casal se mete em uma encrenca terrível. O final, todo mundo conhece.

DE VOLTA PARA O FUTURO
Globo, 15h20. (Back to the Future). EUA, 1985, 116 min. Direção: Robert Zemeckis. Com Michael J. Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson. Fox é o garoto dos anos 80 que entra numa máquina do tempo para salvar o namoro de seus pais, nos anos 50. Viagem no tempo com muita imaginação.

SATURNO 3
CNT/Gazeta, 21h30.(Saturn 3). Inglaterra, 1980, 88 min. Direção: Stanley Donen. Com Kirk Douglas, Farrah Fawcett, Harvey Keitel. Cientistas e amantes vivem bem em estação espacial, até chegada de terrível capitão (Keitel). Ainda se fosse um musical, até com o elenco acima Donen faria algo mais interessante.

DAN€ANDO COM UM ESTRANHO
Bandeirantes, 21h40. (Dance with a Stranger). Inglaterra, 1985, 102 min. Direção: Mike Newell. Com Miranda Richardson, Rupert Everett, Ian Holm. Em 1953, recepcionista de night club envolve-se com homem rico. Do romance aos desentendimentos, é um passo. Daí à morte, outro. Drama duro sobre fato ocorrido em Londres, envolvendo Ruth Ellis, que terminou condenada à morte, acusada pelo assassinato do amante. Mas as circunstâncias levam a uma crítica pesada à sociedade britânica.

DOIS VELHOS MAIS RABUGENTOS
Globo, 21h55.(Grumpier Old Men). EUA, 1995, 101 min. Direção: Howard Deutch. Com Jack Lemmon, Walter Matthau, Ann-Margret, Sophia Loren, Daryl Hannah. Depois de muito brigarem no primeiro filme da série ("Dois Velhos Rabugentos", realizado um ano antes), Lemmon e Matthau se unem para impedir que a casa de iscas em que costumam se abastecer transforme-se num restaurante. Em relação ao filme anterior, o segundo exemplar ganhou significativo reforço feminino, nas pessoas de Sophia Loren e Daryl Hannah, sem por isso perder Ann-Margret. Sem ser grandiosa, essa comédia afirma que há vida na terceira idade, e o faz por meio de dois veteranos comediantes de primeira e mulheres admiráveis e também veteranas. A julgar pelo talento dos atores envolvidos, aliás, parece haver muito mais vida no passado do que no futuro do cinema. Inédito.

INTERCINE 1
Globo, 0h25. No primeiro Intercine do dia, o filme escolhido foi "A Última Palavra" (1995, de Tony Spiridakis, com Timothy Hutton, Joe Pantoliano), em que um escritor de sucesso se envolve com uma mulher linda e sedutora e acaba caindo em uma cilada.

A PRISÃO DO AMOR
Bandeirantes, 1h45.(Busted). EUA, 1996, 86 min. Direção: Corey Feldman. Com Corey Feldman, Elliott Gould, Corey Haim, Julie Strain. Policial designada para dirigir o posto policial de Amity, sossegada cidade de veraneio, descobre que a cadeia de lá virou um bordel -literalmente.

INTERCINE 2
Globo, 2h05. Na segunda sessão do dia, o filme escolhido pela audiência foi "Clube dos Pilantras" (1980, de Harold Ramis, com Michael O'Keefe, Chevy Chase, Bill Murray), que mostra as encrencas de um bilionário em um clube de golf.


TV PAGA
O pulo do "boto'

da Redação

"Ele, o Boto" (Canal Brasil, 18h) é de certa forma o oposto de "Inocência", o filme anterior de Walter Lima Jr., também dos anos 80.
"Inocência" é uma história da alma: uma paixão impossível, acontecida num Brasil rural. O "Boto", ao contrário, é uma história safada, pois trata das aventuras amorosas de um peixe que sai das águas transfigurado em homem, com incrível poder de sedução sobre as mulheres.
Embora dedicado a Mário Peixoto, é um filme que evoca muito Humberto Mauro. Não, talvez, o Mauro dos anos 50, de "O Canto da Saudade", mas o dos anos 20, de Cataguases, em que a sensualidade era um aspecto central. É dessa alegria da sensualidade como descoberta da vida que nos fala "Ele, o Boto". (IA)



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