No céu de dezembro o Sol está em conjunção a Plutão, Vênus em oposição a Júpiter, e a Lua mingua em Libra. Enquanto isso, aqui na Terra a humanidade procura ser poderosa, para ser capaz de ser maior que todos os obstáculos que apareçam no caminho, para não se submeter à força das circunstâncias, e também para granjear o respeito de seus semelhantes. O poder, no entanto, é como a sorte, volúvel e caprichoso, elevando alguém um dia para depois derrubá-lo sem pena e sem glória. Ninguém escapa da ilusão do poder material, de pensar que com muito dinheiro seria capaz de ficar acima de todos os problemas e limitações. É comum a história de pessoas que ficaram ricas do dia para a noite ganhando uma bolada. Por não saber, contudo, como administrar o poder que conquistaram acabaram perdendo tudo e muito mais. O poder é o poder, e para ser bem administrado a pessoa em questão há de ser pura. A pureza deriva do coração amoroso. Por isso, quem pretende obter poder deve em primeiro lugar se tornar amoroso. Somente assim se livrará da maldição que chega embutida no poder. O poder destrói aquelas pessoas que não se têm purificado no fogo sagrado do amor.

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