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Segue impasse entre Oficina e Silvio Santos
DA REPORTAGEM LOCAL
Permanece o impasse jurídico e, por assim dizer, cultural e urbano, que envolve o
Grupo Silvio Santos e o grupo teatral Oficina Uzyna
Uzona.
Dois anos e nove meses
após a publicação do despacho do então prefeito Celso
Pitta no "Diário Oficial do
Município" (22/3/2000) autorizando a construção de
um centro de entretenimento na área de propriedade do
Grupo Silvio Santos, em volta do Oficina (r. Jaceguai,
520, Bixiga), com endosso
do Condephaat, as duas partes não chegaram a acordo.
Tampouco o Ministério Público do Estado bateu o martelo sobre o assunto.
O Instituto Lina Bo e P.M.
Bardi move ação civil pública para anular o ato do Condephaat, órgão que tombou
o Oficina como patrimônio
cultural, em 82, mas emitiu
laudo favorável à obra.
Segundo Zé Celso, a construção prejudicaria diálogo
com o espaço urbano, peça-chave na concepção arquitetônica do Oficina. Para o
Grupo, o projeto ajudaria a
revitalizar a área e geraria
cerca de 3.000 empregos. Em
2000, o Grupo anunciou investimento de R$ 75 milhões
no projeto e inauguração para este ano.
(VS)
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