São Paulo, sábado, 03 de janeiro de 2009

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Filmes

O Caçador de Crocodilos    Record, 14h; livre. (The Crocodile Hunter: Collision Course). EUA, 2002, 84 min. Direção: John Stainton. Com Steve Irwin, Terri Irwin, Magda Szubanski, David Wenham.
Casal de caçadores salva um crocodilo em perigo, mas a boa ação não os leva a lugar melhor, pois o bicho engoliu um aparelho da CIA. Vale uma sentada.

Príncipe Encantado    SBT, 14h45; livre. (Prince Charming). EUA, 2001, 87 min. Direção: Allan Arkush. Com Sean Maguire, Christina Applegate, Bernadette Peters.
Castigado na Idade Média e transformado em sapo, príncipe volta à sua condição humana no século 20, quando é beijado por uma bela garota. Mas, azar, é por outra garota que ele está apaixonado, o que complica tudo. Eis um exemplo de criatividade a partir da mesmice, o que é bastante interessante. E Allan Arkush, mesmo ligado à direção rápida de TV, é ótimo diretor de atores, o que vale muito aqui.

Mar de Fogo     Globo, 16h24; não indicado a menores de 10 anos. (Hidaldo). EUA, 2004, 137 min. Direção Joe Johnston. Com Viggo Mortensen, Omar Sharif, Zuleikha Robinson.
Mortensen faz um reconhecido campeão de corridas a cavalo que é convidado por um xeique (Sharif) para aquela que talvez seja a mais árdua das competições: cruzar o deserto árabe. Mais que a disputa em si, outras coisas estarão em jogo, sobretudo o apreço do heroi por seu cavalo Hidalgo. Só pelo final, um filme que se faz ver com bastante apreço, numa mescla de aventura dos anos 40 com a questão política de nossos tempos.

O Segredo de Brokeback Mountain     Globo, 23h05; não indicado a menores de 16 anos. (Brokeback Mountain). EUA, 2005, 134 min. Direção: Ang Lee. Com Heath Ledger, Jake Gyllenhaal, Michelle Williams.
Basicamente, é uma história de amor entre dois homens, Ennie (Ledger) e Jack (Gyllenhaal), que se conhecem quando trabalham na guarda de ovelhas numa região isolada, nos arredores da tal montanha Brokeback. Eles criam afeição, amizade e daí todo o resto. Findado o trabalho, o sentimento continua, mas ambos têm de seguir suas vidas, ao lado de mulheres e seguindo a pauta moral -estamos nos EUA dos anos 60. Este será o drama desses dois homens, um deles (Ennie) mais resistente à atração do que o outro, efetivamente mais romântico. Um belíssimo filme de Ang Lee, que está longe de levantar bandeiras, ser obra homossexual etc. É um filme sobre o amor entre duas pessoas. O beijo que dão no reencontro é momento lindo do cinema recente. O falecido Heath Ledger faz um trabalho impressionante.

É Proibido Beijar     Cultura, 23h40; classificação indicativa não informada. Brasil, 1953, 80 min. Direção: Ugo Lombardi. Com Tônia Carrero, Mário Sérgio, Ziembinski, Otelo Zeloni, Inezita Barroso.
Mário Sérgio faz Eduardo, um grande escriba que não consegue ascender e se tornar um respeitável jornalista policial. Talento não lhe falta, mas os enroscos farão parte de seu esforço.

Nas Ondas do Amor    SBT, 0h15; não indicado a menores de 14 anos. (Board Heads). Austrália,1998, 90 min. Direção: John Quinn. Com Alex DeBoe, Gabrielle Anwar, Douglas Spain.
Quando é despejado, surfista promove festa de despedida do apartamento onde mora. Surgem assuntos entre amigos, alguns íntimos, alguma lavação de roupa suja, e parece, assim, que estamos num teatro dramático que emula o clássico dos anos 80 "O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas".

Tensão Sexual   Bandeirantes, 1h45; não indicado a menores de 18 anos. (Watch Me). EUA, 1996, 90 min. Direção: Lipo Ching. Com Jennifer Burton, Robert Medford, Kehli O'Byrne.
Fotógrafo voyeur fica olhando mulher até descobrir que ela também o anda espiando. Redundâncias à parte, seria interessante pensar o que atrai alguém a ver um filme que muito promete e pouco mostra. Ou, ainda, que mostra mal aquilo que mostra (com perdão às redundâncias).

Medo    Globo, 3h40; não indicado a menores de 14 anos. (Fear). EUA, 1996, 97 min. Direção: James Foley. Com Mark Wahlberg, William Petersen, Reese Whitherspoon, Amy Brenneman.
Wahlberg é David, rapaz aparentemente bacana que, na verdade, tem um passado barra-pesada. Reese é sua namorada, que decide pular fora, o que irrita muito o rapaz. O velho beco sem saída, conduzido por Foley, um diretor esforçado em repetir um cinema semelhante ao de um David Mamet, mas com menos talento. Ainda assim, é bom ver o canastra William Petersen em cena, e todo o resto consegue sair bem da onda. (PAULO SANTOS LIMA)



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