São Paulo, sábado, 03 de março de 2001
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INÉDITO "Apesar do teu fundo olhar agonizante, E dos esgares dos teus últimos arrancos, E das rugas que tens sobre o morto semblante, Alma coroada de hibernais cabelos brancos: Apesar, e talvez, por causa disso, diante De ti houve alguém pasmo, a contemplar-te os flancos Estrelados, e o manto às virações flutuante, E todo esse pavor dos teus olhos estancos... Mirou-te de alto a baixo, e teve, como tantos, Um olhar de piedade imortal que te escande Em ritmos (até hoje) incessantes de prantos. Compreendeu-te talvez, pobre alma de remansos Quietos e tristes, lago imenso que se expande Para além, para além, cheio de cisnes mansos..." poema de Alphonsus de Guimaraens nunca publicado em livro Texto Anterior: Memória - Nina de Guimarães Horta: Citava-se o bardo por dá lá aquela palha Próximo Texto: Mônica Bergamo Índice |
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