São Paulo, sexta-feira, 03 de abril de 2009

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Num hotel de luxo, feira de arte mostra lado VIP local

DO ENVIADO A CHARJAH E DUBAI

Contrasta com o silêncio de Charjah o ruído de Dubai. Em dois salões de um dos hotéis mais luxuosos da cidade, 68 galerias do mundo todo se juntaram sob imensos lustres de cristal e espessos tapetes de veludo para vender arte aos que ainda têm dinheiro sobrando.
Metade das galerias que vieram no ano passado desistiram de vir para esta terceira edição, e novatos ocuparam as vagas disponíveis, já que o número de participantes permaneceu o mesmo -do Brasil, a paulistana Millan não voltou, mas a gaúcha Bolsa de Arte decidiu arriscar mais uma vez, levando obras de Nelson Leirner.
Não faltaram presenças ilustres, sinal do prestígio do evento ou do poder de fogo das listas de convidados VIP. Na mesma mesa, entre taças de champanhe financiadas pelo xeique, jantavam o curador da Bienal de Veneza e os diretores da Tate, do MoMA e da Art Basel.
No que tange à arte, muita caligrafia árabe e coisas brilhantes: dos refletores metálicos de Anish Kapoor, à venda por 875 mil libras no estande da Lisson, às telas douradas do iraniano Farhad Moshiri, vacas douradas gigantes do indiano Valay Shende e até algumas réplicas de metralhadora feitas com lantejoulas e purpurina. (SM)


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