São Paulo, domingo, 03 de maio de 2009

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"TV promete variedade, mas não entrega"

DA REPORTAGEM LOCAL

Se para os diretores de programação dos canais reprisar significa oferecer mais oportunidades para a audiência, para o telespectador há outra questão: reprises preenchem horários que poderiam ser ocupados por títulos novos.
"Eu só vejo mudança de horários, não dos filmes", diz a fisioterapeuta Vanessa Russell, 29, assinante da Net. "Se você está pagando um serviço para ter opções e variedade, você fica decepcionado porque mais repete do que estreia. Tem filmes que vejo há cinco meses! Estão só rodando de horário", diz. "Vi a estreia de "P.S. Eu te Amo", por exemplo, e, agora, minha impressão é de que nunca saiu da programação."
Para a colunista de TV da Folha, Bia Abramo, "a TV paga promete uma variedade na programação que, na verdade, não entrega". "O espectador, que não paga barato pela assinatura, se sente lesado e, de fato, está sendo. Driblar os contratos estritos de exibição e contornar uma suposta limitação de repertório não são problemas a serem repassados ao consumidor, mas sim para serem resolvidos pelos executivos da TV por assinatura", avalia.
"Mesmo que, sim, faça sentido que a TV por assinatura possa e talvez até mesmo deva oferecer várias opções de horário para um mesmo filme, isso não justifica esses números absurdos -quem precisa de 29 horários diferentes para ver uma coisa do tipo "Mais Velozes e Mais Furiosos'?" (AF)


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