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"TV promete variedade, mas não entrega"
DA REPORTAGEM LOCAL
Se para os diretores de programação dos canais reprisar
significa oferecer mais oportunidades para a audiência, para
o telespectador há outra questão: reprises preenchem horários que poderiam ser ocupados por títulos novos.
"Eu só vejo mudança de horários, não dos filmes", diz a fisioterapeuta Vanessa Russell,
29, assinante da Net. "Se você
está pagando um serviço para
ter opções e variedade, você fica decepcionado porque mais
repete do que estreia. Tem filmes que vejo há cinco meses!
Estão só rodando de horário",
diz. "Vi a estreia de "P.S. Eu te
Amo", por exemplo, e, agora,
minha impressão é de que nunca saiu da programação."
Para a colunista de TV da Folha, Bia Abramo, "a TV paga
promete uma variedade na programação que, na verdade, não
entrega". "O espectador, que
não paga barato pela assinatura, se sente lesado e, de fato, está sendo. Driblar os contratos
estritos de exibição e contornar
uma suposta limitação de repertório não são problemas a
serem repassados ao consumidor, mas sim para serem resolvidos pelos executivos da TV
por assinatura", avalia.
"Mesmo que, sim, faça sentido que a TV por assinatura possa e talvez até mesmo deva oferecer várias opções de horário
para um mesmo filme, isso não
justifica esses números absurdos -quem precisa de 29 horários diferentes para ver uma
coisa do tipo "Mais Velozes e
Mais Furiosos'?"
(AF)
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