São Paulo, sexta, 3 de julho de 1998

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MAC-USP guarda preciosidades

da Reportagem Local

Em 8 de fevereiro de 1963, quando Francisco Matarazzo Sobrinho assinou a transferência do acervo do MAM-SP (constituído basicamente por doações dele próprio) para a Universidade de São Paulo, o campus paulistano ganhou um dos mais ricos acervos do país e, para abrigá-lo, criou um de seus museus menos visitados.
No ano passado por exemplo, nenhuma mostra realizada na sede na USP chegou a 10 mil visitantes. "Monet", no Masp, teve 401 mil.
A ausência do público é, sem dúvida, uma injustiça com um acervo que conta com obras-primas, como o único auto-retrato de Modigliani, naturezas-mortas de Matisse e Dufy e bons exemplos dos mais importantes movimentos de vanguarda deste século (dadaísmo de Kurt Schwitters e Picabia; surrealismo de Max Ernst; cubismo de Braque, Glerzes e Metzinger; futurismo de Boccioni e o construtivismo de Max Bill, entre outros), todas obras atualmente em cartaz no museu, que tem entrada franca. (CF)


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