São Paulo, sábado, 03 de novembro de 2007

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TELEVISÃO

MGM traz lista dos cem melhores filmes do AFI

Documentário mostra ranking atualizado feito pelo American Film Institute

Pesquisa foi feita com lista- base de 400 filmes norte- americanos, que orientaram a escolha de cerca de 1.500 profissionais votantes

SÉRGIO RIZZO
CRÍTICO DA FOLHA

Fanáticos por listas, reservem lugar no sofá: o documentário "AFI 100 Anos... 100 Filmes" estréia hoje, às 22h, no canal MGM, com reprise amanhã, às 19h, e também nos dias 12, 23, 24 e 26, em horários variados. Apresentado pelo ator Morgan Freeman, ele apresenta um ranking dos filmes norte-americanos mais votados por cerca de 1.500 profissionais da indústria cinematográfica, críticos e historiadores.
O American Film Institute (AFI) realizou a primeira enquete do gênero em 1997. Agora, acrescentou filmes significativos feitos nos últimos dez anos à lista de 400 títulos que orientou as escolhas. O colégio eleitoral também foi alterado por mortes e inclusões de profissionais surgidos no período.
Na lista dos cem, apenas dois filmes mantiveram a posição de dez anos atrás: "Cidadão Kane" (1941), em 1º lugar, e "Os Melhores Anos de Nossas Vidas" (1946), em 37º. Entre as 22 novidades, a que entrou na melhor colocação foi "A General" (1927), em 18º; desse grupo, vieram também o mais antigo ("Intolerância", de 1918, em 49º) e o mais recente (o primeiro "O Senhor dos Anéis", de 2001, em 50º).
Os saltos mais significativos de prestígio, entre os que já estavam na lista, foram os de "Touro Indomável" (1980), de 24º para 4º; "Um Corpo que Cai" (1958), de 61º para 9º; "Luzes da Cidade" (1931), de 76º para 11º; e "Rastros de Ódio" (1956), de 96º para 12º. Como o programa se limita a apresentar os títulos da eleição de 2007, esses e diversos outros dados estão disponíveis no site do AFI (www.afi.com).
De acordo com o formato padrão em rankings, os eleitos são apresentados em ordem regressiva, com dois ou três convidados comentando a importância de cada um; sempre que possível, o papel é desempenhado pelos diretores e astros dos filmes. Há, também, os momentos familiares: Liza Minnelli fala da mãe, Judy Garland, em "O Mágico de Oz" (1939), o 10º; Peter Fonda elogia o pai, Henry Fonda, em "Vinhas da Ira" (1940), o 23º.
As homenagens incluem a manutenção, em tom sépia, de depoimentos feitos para a versão de 1997 por profissionais que morreram, como Jack Lemmon, Anne Bancroft, Janet Leigh e Billy Wilder.


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