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TELEVISÃO
MGM traz lista dos cem melhores filmes do AFI
Documentário mostra ranking atualizado feito pelo American Film Institute
Pesquisa foi feita com lista-
base de 400 filmes norte-
americanos, que orientaram
a escolha de cerca de 1.500
profissionais votantes
SÉRGIO RIZZO
CRÍTICO DA FOLHA
Fanáticos por listas, reservem lugar no sofá: o documentário "AFI 100 Anos... 100 Filmes" estréia hoje, às 22h, no canal MGM, com reprise amanhã, às 19h, e também nos dias
12, 23, 24 e 26, em horários variados. Apresentado pelo ator
Morgan Freeman, ele apresenta um ranking dos filmes norte-americanos mais votados por
cerca de 1.500 profissionais da
indústria cinematográfica, críticos e historiadores.
O American Film Institute
(AFI) realizou a primeira enquete do gênero em 1997. Agora, acrescentou filmes significativos feitos nos últimos dez
anos à lista de 400 títulos que
orientou as escolhas. O colégio
eleitoral também foi alterado
por mortes e inclusões de profissionais surgidos no período.
Na lista dos cem, apenas dois
filmes mantiveram a posição de
dez anos atrás: "Cidadão Kane"
(1941), em 1º lugar, e "Os Melhores Anos de Nossas Vidas"
(1946), em 37º. Entre as 22 novidades, a que entrou na melhor colocação foi "A General"
(1927), em 18º; desse grupo,
vieram também o mais antigo
("Intolerância", de 1918, em
49º) e o mais recente (o primeiro "O Senhor dos Anéis", de
2001, em 50º).
Os saltos mais significativos
de prestígio, entre os que já estavam na lista, foram os de
"Touro Indomável" (1980), de
24º para 4º; "Um Corpo que
Cai" (1958), de 61º para 9º; "Luzes da Cidade" (1931), de 76º
para 11º; e "Rastros de Ódio"
(1956), de 96º para 12º. Como o
programa se limita a apresentar os títulos da eleição de
2007, esses e diversos outros
dados estão disponíveis no site
do AFI (www.afi.com).
De acordo com o formato padrão em rankings, os eleitos
são apresentados em ordem regressiva, com dois ou três convidados comentando a importância de cada um; sempre que possível, o papel é desempenhado pelos diretores e astros
dos filmes. Há, também, os momentos familiares: Liza Minnelli fala da mãe, Judy Garland,
em "O Mágico de Oz" (1939), o
10º; Peter Fonda elogia o pai,
Henry Fonda, em "Vinhas da
Ira" (1940), o 23º.
As homenagens incluem a
manutenção, em tom sépia, de
depoimentos feitos para a versão de 1997 por profissionais
que morreram, como Jack
Lemmon, Anne Bancroft, Janet Leigh e Billy Wilder.
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