São Paulo, segunda, 3 de novembro de 1997.




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ARTES PLÁSTICAS
João Cândido, filho do pintor, pretende vender 28 trabalhos para saldar dívida junto ao Banco do Brasil
Desenhos de Portinari vão a leilão hoje

da Sucursal do Rio

Vinte e oito desenhos feitos por Cândido Portinari (1903-1962) entre 1933 e 1958 serão leiloados hoje, às 15h30, no Rio, para saldar uma dívida do filho do pintor, João Cândido Portinari, com o Banco do Brasil.
Cada um dos desenhos será vendido por um preço mínimo variando entre R$ 1 mil e R$ 6 mil. A avaliação foi feita por peritos do banco. A dívida de João Cândido Portinari com o Banco do Brasil é de cerca de R$ 150 mil.
A intenção inicial do banco era não permitir que as obras fossem expostas para serem examinadas por possíveis compradores. O leilão seria feito a partir da apresentação de fotografias e vídeos.
A proposta desagradou os colecionadores interessados nos trabalhos, que argumentaram ser difícil fazer qualquer tipo de proposta por um desenho sem conhecer seu estado de conservação.
Obra menor
O banco mudou sua decisão e as obras, que estão trancadas em cofres do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), no centro do Rio, poderão ser vistas poucas horas antes do leilão: estarão expostas a partir das 10h na sede do banco (rua Senador Santas, 105, 21º andar).
Especialistas no mercado de artes plásticas ouvidos pela Folha afirmaram que as obras a serem leiloadas são estudos e croquis feitos para trabalhos futuros, e que não devem despertar muito interesse de colecionadores.



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